Probiótico líquido para leitões lactentes em diferentes idades

Autores

  • Valney Souza Correa CRMV - MT
  • João Garcia Caramori Júnior UFMT
  • Flávio Medeiros Vieites UFMT
  • Joadil Gonçalves de Abreu UFMT
  • Danilo Salgado de Barros UFMT

Resumo

O objetivo, neste estudo, foi avaliar o efeito da administração oral de probiótico líquido composto por Lactobacillus reuteri (1,5 x 109 UFC/g) e Bifidobacterium pseudolongum (1,5 x 109 UFC/g), em diferentes idades de leitões lactentes, sobre o número de leitões desmamados, taxa de mortalidade, ganho de peso, consumo de ração, ocorrência de diarreia e a colonização da microbiota fecal na fase de aleitamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições. Para avaliação da microbiota fecal foram realizadas três repetições. Os tratamentos consistiram em: controle negativo; administração de quimioterápicos (bactericida e bacteriostático); administração de probiótico: antes da ingestão do colostro; administração de probiótico seis horas após ingestão do colostro; administração de probiótico aos três dias de idade; administração de probiótico aos dez dias de idade. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto ao número de leitões desmamados e à mortalidade. A administração de probiótico antes do colostro e seis horas pós-colostro proporcionou maior consumo de ração na primeira fase do aleitamento. Na avaliação de ocorrências de diarreia e avaliação microbiológica aos sete dias de idade, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Aos quatorze dias, os leitões que receberam probiótico antes do colostro e probiótico aos 10 dias de idade, apresentaram maior concentração de Clostridium perfringens. Os leitões que receberam probiótico aos três dias de idade apresentaram menor concentração de Lactobacillus. Não houve diferença significativa com relação às concentrações de Enterobacteriaceae e bactérias anaeróbias totais.

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Biografia do Autor

Valney Souza Correa, CRMV - MT

Possui graduação em Medicina Veterinária pela UFMT e Mestrado em Ciência Animal pela UFMT. Atualmente é presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de MT

João Garcia Caramori Júnior, UFMT

possui graduação em Medicina Veterinária pela Fundação Pinhalense de Ensino (1992), mestrado em Medicina Veterinária [UNESP - Botucatu - 1999] e doutorado em Zootecnia [UNESP - Botucatu - 2002]. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em suinocultura. Também atua na área de Tecnologia de Alimentos. E ainda tem experiência na área de Medicina Veterinária Preventiva de rebanhos e Saúde Pública. As linhas de pesquisas são: aditivos e promotes biológicos (probióticos prebióticos e simbióticos), contaminação de carcaças, prevalência de agentes causadores de enfermidades entre outras.

Flávio Medeiros Vieites, UFMT

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (1996), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1999) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso atuando tanto na graduação quanto na Pós-Graduação. Também é revisor ad hoc da Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal e tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em exigências nutricionais de animais não ruminantes, trabalhando principalmente com os seguintes temas: produção de suínos e aves, balanço eletrolítico, desordens locomotoras em frangos de corte, ambiência e bem estar animal.

Joadil Gonçalves de Abreu, UFMT

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1989), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1992) e Doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (2005). Atualmente é Professor Adjunto II da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação, Produção e Conservação de Forragens, atuando principalmente nos seguintes temas: ensilagem, fenação, capineiras e melhoramento genético de forrageiras.

Danilo Salgado de Barros, UFMT

Médico Vterinário, Mestre em Ciência Animal pela UFMT

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Publicado

2010-09-10

Edição

Seção

Nutrição Animal