Análise econômica da inclusão dos resíduos de goiaba e tomate na ração de poedeiras comerciais

Autores

  • Edney Pereira Silva Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Carlos Bôa-Viagem Rabello Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Wilson Moreira Dutra Júnior Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Riviana Roberta de Souza Loureiro Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Andréa Aparecida de Souza Guimarães Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Michele Bernardino de Lima Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Emmanuele Maria Florêncio de Arruda Universidade Federeal Rural de Pernambuco
  • Rodrigo Barbosa-Lima UFPB

Resumo

Analisou-se economicamente o efeito dos diferentes níveis de inclusão dos resíduos de tomate (RT) e goiaba (RG) na ração de galinhas poedeiras comerciais. Foram utilizadas 360 poedeiras comerciais da linhagem Dekalb White com 30 semanas de idades. As aves foram distribuídas de acordo com um delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e cinco repetições de oito aves. Os tratamentos foram uma ração referência e mais oito rações com níveis crescentes dos resíduos, quatro com RT (5, 10, 15, e 20%) e quatro com o RG (2, 4, 6, e 8%). O período experimental foi de 63 dias, divididos em três ciclos de 21 dias cada. Os parâmetros analisados foram: consumo acumulado (kg); produção de ovos (unidades); preço da ração (R$/kg); renda bruta (R$); custo com alimentação (R$); margem de lucro (R$); índice de lucratividade (%). Os níveis 5, 10, 15 e 20% de RT na ração proporcionaram uma economia de R$ 26,00; 53,00; 79,00 e 106,00/tonelada de ração, respectivamente, em relação à ração referência. Com a inclusão de 5% do RT na alimentação das aves, verificou-se maior produção, menor consumo, menor custo de alimentação, maior margem de lucro e índice de lucratividade. Para o RG, a economia por tonelada de ração foi de R$ 1,00; 2,00; 4,00 e 5,00/tonelada para os níveis de 2, 4, 6 e 8%, respectivamente. Para as demais variáveis, não se observou efeito e, dessa forma, a inclusão máxima pode ser feita.

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Biografia do Autor

Edney Pereira Silva, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Doutorando em Zootecnia-UNESP/Jaboticabal

Carlos Bôa-Viagem Rabello, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 52171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq

Wilson Moreira Dutra Júnior, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 52171-900, Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq

Riviana Roberta de Souza Loureiro, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Mestre em Zootecnia

Andréa Aparecida de Souza Guimarães, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Mestre em Zootecnia

Michele Bernardino de Lima, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Aluna de graduação em Zootecnia, bolsista do PIBIC/CNPq, DZ/UFRPE

Emmanuele Maria Florêncio de Arruda, Universidade Federeal Rural de Pernambuco

Aluna de graduação em Zootecnia, bolsista do PIBIC/FACEPE, DZ/UFRPE

Rodrigo Barbosa-Lima, UFPB

Doutorando em Zootecnia-UFPB

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Publicado

2009-12-16

Edição

Seção

Agronegócio