Morfometria ovariana de vacas zebuínas criadas na Amazônia Oriental

Autores

  • Elaine Magalhães Ramos
  • Tânia Vasconcelos Cavalcante
  • Ricardo Resende Miranda Nunes
  • Cláudia Marinovic de Oliveira USP
  • Silvana Maria Medeiros de Sousa Silva UFPI
  • Francisca Elda Ferreira Dias UFTO
  • Viviane Mayumi Maruo UFTO
  • Mônica Arrivabene UFPI

Resumo

Objetivou-se estudar as características de ovários de fêmeas zebuínas não-gestantes (G1) e gestantes (G2), criadas na região da Amazônia Oriental. Foram coletados 311 pares de ovários num frigorífico de Araguaína-TO. Em seguida, foram medidos comprimento, largura, espessura e volume dos ovários direitos (OD) e esquerdos (OE) e diâmetro do maior folículo em cada ovário e avaliada a característica dos corpos lúteos (CL). Foi observada diferença significativa no comprimento do ovário esquerdo (2,03cm) do G1 com o ovário esquerdo (2,68cm) do G2 e na largura dos ovários direitos (1,54 e 2,18cm) e esquerdos (1,39 e 1,87cm) dos grupos 1 e 2, respectivamente. Para volume e espessura, não houve diferença significativa entre os lados, nem entre os grupos. A maioria dos corpos lúteos presentes nos ovários era do tipo incluso. Para o tamanho dos folículos não houve diferença significativa. Concluiu-se que o tamanho e a largura do ovário e a incidência de corpo lúteo incluso devem ser considerados fatores importantes quando da utilização de exame ginecológico por palpação retal.

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Publicado

2008-12-12

Edição

Seção

Morfofisiologia Animal