Entre o ethos criminoso e o professoral: a tentativa de censura do videoclipe “Isso aqui é uma guerra” do grupo Facção Central

Autores

  • Alisson Cruz Soledade Doutorando em História Global do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Membro do Laboratório de Estudos e Pesquisas em História e Culturas – DÍCTIS (UECE)

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v11i1.26614

Resumo

No final da década de 1990 o grupo de rap Facção Central produziu seu primeiro videoclipe. Intitulado de “Isso aqui é uma guerra” o clipe era composto por uma narrativa bastante presente no rap brasileiro do período que tematizava a crescente violência urbana nas capitais brasileiras, o racismo e as desigualdades sociais. Contudo, o promotor de justiça Carlos Cardoso recebeu denúncias de que o grupo fazia apologia ao crime no seu audiovisual e solicitou a proibição da veiculação do clipe e a autuação dos rappers. Desta forma, discuto neste texto como o promotor e os artistas procuraram construir imagens de si como forma de ratificar suas posições e desacreditar o outro no período do conflito.

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Publicado

2019-02-11

Como Citar

Soledade, A. C. (2019). Entre o ethos criminoso e o professoral: a tentativa de censura do videoclipe “Isso aqui é uma guerra” do grupo Facção Central. Políticas Culturais Em Revista, 11(1), 77–99. https://doi.org/10.9771/pcr.v11i1.26614

Edição

Seção

Dossiê - Censura e Políticas Culturais