A poesia é marginal, o poeta não!
A rua como espaço de formação e profissionalização da juventude periférica
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v17i2.59493Palabras clave:
RUA, POETRY SLAM, TRABALHO, JOVENS PERIFÉRICOSResumen
Este trabalho objetiva analisar e reconhecer a rua como espaço público de formação para os poetas de poetry slam, na cidade do Rio de Janeiro, a partir da trajetória de alguns poetas que encontraram nesse movimento cultural, surgido nos anos 1980, nos Estados Unidos, possibilidades de trabalhar com a sua cultura no campo das artes e literatura. Evidencia-se o processo de profissionalização dos poetas de slam, sobretudo as narrativas de jovens periféricos que encontram nos ataques poéticos uma fonte de renda. E apesar de tais práticas serem comuns nos dias de hoje, esses artistas ainda sofrem com marginalizações e preconceitos por parte das autoridades. A partir das análises apresentadas serão difundidos os múltiplos caminhos que se apresentam aos poetas após esse contato com o slam e as alterações em seus projetos de futuro.
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