Minha história é suada igual dança no ilê, ninguém vai me dizer o meu lugar
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v14i2.44177Abstract
Este artigo visa analisar a agência poética negra coletiva como saída para os modelos de representação de negritude na história da arte branco-brasileira. Ao romper com tais maneiras de representar, as artistas criam soluções ou vias coletivas de autodefinição. Tendo a memória como ferramenta que contraria o discurso histórico hegemônico, a ação dessas artistas evoca princípios caros à afrocentricidade, para dar o golpe que fará colapsar a mirada colonial do mundo e o sistema de arte brancocêntrico.
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