Protocolos de reabertura em Salvador e direito à cidade: cidade produto, espaços culturais e ética da proximidade
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v14i1.42584Abstract
No processo de retomada da vida social, em tempos de pandemia do novo Coronavírus, o poder público municipal de Salvador estabeleceu protocolos em três fases distintas, baseados nas ocupações de seus leitos hospitalares e UTIs. Os protocolos, conforme discutiremos, demonstram uma projeção de cidade produto, calcada no consumo individual e não no direito à cidade, como teoriza Henri Lefebvre. Além disso, os protocolos se mostram ineficientes para atender espaços culturais alternativos da cidade e suas especificidades. Sem a possibilidade de encontrar o público presencialmente, destacamos a prática da Casa Preta e o Acervo da Laje, dois espaços culturais em Salvador, que investem em aproximações virtuais com os espectadores. Por fim, argumentamos que a vocação pública destes espaços fica evidenciada por uma ética da proximidade.
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