Disputas na construção de uma política nacional de cultura: sobre emoções e política
DOI:
https://doi.org/10.9771/pcr.v11i2.27571Abstract
Este artigo trata de tensões durante a gestão Ana de Hollanda no MinC, momento de inflexão entre um período anterior marcado por otimismo e esperança e um cenário posterior pensado por muitos como de crise na área. A partir de uma abordagem antropológica, discuto o papel de paixões e revoltas em processos político, e discorro sobre a relação entre emoções, práticas e narrativas acerca das políticas culturais. Veremos que emoções foram base tanto para a desmobilização de uns quanto para o engajamento de outros. Tomando por objeto de reflexão brincadeiras, piadas e comentários feitos por fazedores de cultura, mostro como as críticas apaixonadas falavam não apenas de sentimentos e posições pessoais, mas de uma disputa social em torno de entendimentos e modelos de política cultura, Estado e sociedade civil.
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