Imagem como conexão entre mundos. “RioAmsterdam 2012” e a experiência do cinema expandido como intervenção urbana.

Autores

Resumo

Trata-se de investigar a potência da imagem no espaço heteróclito urbano como recorte de mundo (uma outra imagem): as possíveis conexões poéticas e “simbióticas” entre imagem (projetada) e imagem-paisagem. A relação entre imagem e lugar, de como a imagem teletransporta e faz “conversarem” mundos, tendo a experiência da videointervenção telemática, no campo do cinema expandido, como prática artística investigada, especificamente na obra-experimento “RioAmsterdam 2012”. Intercâmbios e recombinações entre imagem e mundo, contextos híbridos entre espaço público e virtual, conectando lugares remotos e as múltiplas camadas simbólicas da cidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Moana Mayall Vargens

Moana Mayall, artista multimeios e pesquisadora independente

Referências

ARAUJO, Rosane. A cidade sou eu. Rio de Janeiro: Novamente Editora, 2011

ASCOTT, Roy. “Existe amor no abraço telemático?” in Arte, Ciência e Tecnologia – Passado, Presente e Desafios, Diana Domingues (Org.), São Paulo: Editora Unesp, 2009, pp. 305-318.

____________ Technoetic Pathways toward the Spiritual in Art: A Transdisciplinary Perspective on Connectedness, Coherence and Consciousness. Leonardo, vol.39, pp. 65- 69, USA, 2006.

CARNEIRO, Isabel. Notas sobre a forma-colagem in Concinnitas ano 11, volume 2, número 17,. Rio de Janeiro: EdUERJ, dezembro 2010, pp. 57-75.

CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DELEUZE, Gilles. A Imagem tempo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990.

_______________& GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol.1. Trad.: Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995., v. 3, p. 9.

DOMINGUES, Diana(1994). A Imagem eletrônica e a poética da metamorfose. In: http://artecno.ucs.br/.htm, acessado em janeiro de 2004.

FLUSSER, Vilém. A filosofia da Caixa Preta. São Paulo: Editora Hucitec, 1985.

GOLDING, John. Cubismo. In STANGOS, Nikos (org.). Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 38-57.

GOLDSMITH, Kenneth. “Why Conceptual Writing? Why Now?”, in Against Expression- An Anthology of Conceptual Writing (Avant-Garde & Moderism Collection) Craig Dworkin and Kenneth Goldsmith, Editors Northwestern University Press, 2011.

GREENBERG, Clement. Collage (1959). Tradução Glória Ferreira. In Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Funarte/Jorge Zahar, 1997.

GROUP MU, eds. Collages, Revue d’Esthétique, nos. 3-4. Paris: Union Genérale d’Editions, 1978.

GUATTARI, Félix e ROLNIK, Suely, Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis, Vozes, 4a ed. 1996

HAESBAERT, Rogério e MONDARDO, Marcos. Transterritorialidade e antropofagia: territorialidades de trânsito numa perspectiva brasileiro-latino-americana. GEOgraphia, América do Norte, 12, nov. 2011. Disponível em:

http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/view/378/297. Acesso em: 17 Jun. 2013.

HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad.: COSTA, Maria da Conceição. Edições 70: Lisboa, 2005. p. 12.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2006.

RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012

ROLNIK, Suely, Cartografia sentimental, transformações contemporâneas do desejo, São Paulo: Editora Estação Liberdade, 1989

REES, A. L. et al (ed.). Expanded Cinema: Art, Performance, Film. London: Tate Publishing, 2011.

SAMAIN, Etienne. “As imagens não são bolas de sinuca. Como pensam as imagens” in Como pensam as imagens. Etienne Samain (Org.), Campinas: Editora da Unicamp, 2012, pp.21-35.

________________“Aby Warburg. Mnemosyne. Constelacao de culturas e ampulheta de memórias” in Como pensam as imagens. Etienne Samain (Org.), Campinas: Editora da Unicamp, 2012, pp.51-80.

SCHOLES, Robert. Narration and Narrativity in Film. Quaterly Review of Film Studies., vol. 1, no. 3, Aug 1976, pp 285-6.

Downloads

Publicado

2018-10-30