Cidades de Sísifo

urbanismo colonial e contingência

Autores

  • Rodrigo Castro-Orellana Universidade Complutense de Madrid

DOI:

https://doi.org/10.9771/lj.v3i0.60553

Palavras-chave:

Cidade Colonial, Colonização, Utopia, Contingência, Natureza

Resumo

Este artigo estuda o tipo de racionalidade que estaria em jogo no processo de fundação das cidades coloniais na América. Pretende-se estabelecer que a conquista-urbana do século XVI não seria a materialização de uma suposta razão clássico-cartesiana, nem mesmo a condição de possibilidade do sonho de ordenamento total do real. Pelo contrário, a dinâmica de urbanização obedeceria a critérios práticos e necessidades conjunturais que buscavam dar resposta às condições de vulnerabilidade que os conquistadores enfrentaram. Essa hipótese é demonstrada ao se descrever o fenômeno do nomadismo dos complexos urbanos hispano-americanos, estudado por Alain Musset. Essa pesquisa evidencia que a cidade colonial foi o resultado de uma série de fatos imprevistos e que o poder colonizador sempre esteve condicionado pelas realidades contingentes e pelas práticas específicas de castelhanos e indígenas.

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Publicado

2024-04-20

Como Citar

CASTRO-ORELLANA, R. Cidades de Sísifo: urbanismo colonial e contingência. Laje, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 262–283, 2024. DOI: 10.9771/lj.v3i0.60553. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/laje/article/view/60553. Acesso em: 21 nov. 2024.