Editorial

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DOI:

https://doi.org/10.9771/ictus.v14i2.42902

Resumo

Prezado leitor, seja bem-vindo a este novo número do ICTUS Music Journal!
Bons e vários são os motivos para celebrar este novo número do nosso periódico. No sentido e direção definidos ao assumir a chefia editorial (com o devido compromisso e apoio institucional) nesta nova fase do ICTUS Music Journal visamos promover a diversificada produção acadêmica das várias subáreas da pesquisa em música, nos padrões de qualidade internacionais, levando ao amplo público interessado o conhecimento gerado, assim contribuindo na difusão e reflexão críticas sobre o objeto do nosso trabalho: a(s) música(s) e seu(s) contexto(s).
A pesar das limitações e provações que este ano (atípico e desfiador) nos colocou, sentimos sincero orgulho em termos tido as condições de resistir e avançar no resgate e restauração deste importante meio de comunicação, pelo que agradecemos a todos aqueles que nos auxiliaram e assistiram no sucesso desta empreitada. O ano que agora conclui nos deixa sabores encontrados. As lamentações e honrarias que definiram o número anterior,
deixaram lugar aqui para comemorar Efemérides canônicas de reconhecida projeção histórica cultural, cuja sincronia com este novo número do ICTUS Music Journal foi devidamente aproveitada. Assim, dedicamos as efemérides deste número à memória de Beethoven, Nepomuceno
e Widmer!
Seguidamente, a seção de Artigos reúne textos de autores que transitam em importantes setores do nosso logos em música, com abordagens ancoradas tanto na sociomusicologia, quanto na musicologia histórica e a etnomusicologia, por vezes dialogando com disciplinas tais como sociologia, antropologia, história, educação e ciência de informação aplicadas em música. Estudos de profundo cunho acadêmico, tecem análises, críticas, propostas e considerações, tanto de casos específicos quanto daqueles mais amplos e gerais (longitudinais ou transversais). Eles abrangem um escopo temático que perpassa diversos processos de
transferência cultural musical (incluindo composição de arranjos e variações, dramaturgia musical, educação musical coletiva e apropriação cultural), relacionando tanto coletivos sociomusicais (e suas práticas culturais) quanto individualidades do fazer musical, sejam brasileiras (Dorival Caymmi, Ernst Widmer, Antônio Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Aurélio Cavalcanti) ou estrangeiras (Cecil Taylor e Ornette Coleman).
Embora haja muito para comemorar, também há o que lamentar, sobretudo em termos políticos e normativos. Apenas como indicativo do amplo e problemático tema por trás das eventuais querelas, é de se lamentar a volubilidade quase constante na definição dos parâmetros que definem o Qualis Periódicos, sempre em detrimento da área de pesquisa em Música no Brasil, tencionando nos submeter, perigosamente, a critérios de afunilamento que cerceiam as possibilidades de um crecimento mais do que necessário.
Destarte, em nome do Conselho Administrativo e Editorial do ICTUS Music Journal, desejo que tenham todos uma ótima experiência de leituras e frutíferas discussões.

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Publicado

2020-12-29

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Editorial