Reflexões sobre o minimalismo na música e a repetição no sujeito segundo a psicanálise

Autores

  • Renata Mattos de Azevedo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/ictus.v8i2.34297

Palavras-chave:

Música, Composição, Psicologia da Música

Resumo

Tomando como base o movimento musical minimalista, também denominado como música repetitiva, este trabalho tem como proposta elaborar um estudo sobre a repetição e sua função para o sujeito nas perspectivas psicanalíticas freudiana e lacaniana. Deste modo, nos deteremos na dimensão estrutural e constitutiva relacionada � repetição, assim como seu lugar na criação e fruição artística. Uma vez que a repetição em psicanálise é associada aos conceitos de compulsão � repetição, pulsão de morte, ambos originais da teoria de Freud, e de real, encontrado em Lacan, entendemos que a música minimalista pode ser lida como uma maneira de, a partir dos processos de repetição, buscar lidar simbolicamente pela linguagem musical com aquilo que diz do limite da própria linguagem.

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Biografia do Autor

Renata Mattos de Azevedo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Psicóloga (UFF/2003), com Especialização em Psicanálise e Laço Social (UFF/2004) e Mestrado em Cognição e Linguagem (UENF/2007), doutoranda em Pesquisa e Clínica da Psicanálise (UERJ). Realiza pesquisas sobre a articulação entre psicanálise e música, enfocando a constituição do sujeito.

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Publicado

2008-01-03

Edição

Seção

Artigos