FEMINIZAÇÃO DO CUIDADO E A NEGATIVA DO DIREITO AO ABORTO
uma análise a partir das teorias críticas feministas latino-americanas
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.12.1.58938Palavras-chave:
aborto, justiça reprodutiva, direito ao cuidado, feminismos latino-americanosResumo
A presente pesquisa abrange o tema dos desafios enfrentados pelas mulheres no Brasil em sua busca por igualdade de gênero e autonomia sobre seus próprios corpos, pensados a partir de epistemologias feministas críticas latino-americanas, analisando as conexões entre a feminização do cuidado e a negativa do direito ao aborto. O trabalho busca enfrentar o problema de como as mulheres – especialmente negras e pobres – continuam sendo desproporcionalmente sobrecarregadas pelo trabalho não remunerado de cuidado e enfrentam obstáculos relacionados com a criminalização do aborto. Tencionando a partir da hipótese de que os temas devem ser pensados como elementos para a concretização da dignidade das mulheres no país, vez que conformações socioculturais criam desafios substanciais para alcançar uma cidadania igualitária e plena para as mulheres no Brasil, o objetivo é encontrar chaves epistemológicas que sustentem o trabalho de cuidado e o direito ao aborto seguro e legal na esfera da dignidade humana e dos direitos das mulheres. A trajetória metodológica será qualitativa, de pesquisa teórica, com abordagem hipotético-dedutiva e perspectiva interdisciplinar, pretende-se contribuir com a afirmação da necessidade de se abordar as desigualdades de gênero persistentes no Brasil, a partir das interseccionalidade de raça e classe, a partir da ênfase na sobrecarga de trabalho de cuidados e nas restrições ao aborto, como obstáculos significativos para a consecução da cidadania igualitária para as mulheres.
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