A LUTA DAS MULHERES NA CLASSE OPERÁRIA DURANTE A DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57402

Palavras-chave:

ditadura militar, classe operária, feminismo, mulheres, reconhecimento

Resumo

A história da classe operária em luta por seus direitos durante a ditadura empresarial-militar (1964 – 1988) no Brasil é predominantemente contada nas narrativas oficiais por uma perspectiva masculina supostamente agenerificada, convertendo-se em universal uma história dos homens. Nos anos mais recentes, contudo, a história das mulheres operárias tem sido contada e construída por algumas autoras e, seguindo essa via, o presente artigo tem como objetivo explicar os fatores específicos de mobilização de mulheres operárias durante a ditadura. Tomando por base a interseccionalidade dos marcadores sociais da diferença de classe e de gênero, bem como a teoria do reconhecimento e, a partir de Judith Butler, com sua proposta de uma política de alianças, buscar-se-á compreender a cidadania feminina como manifestação de uma resistência insurgente no que se refere aos padrões da própria resistência operária à ditadura.

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Biografia do Autor

Tayara Lemos, UFJF - Campus GV

Doutora em Direito, pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2017), Mestre em Direito, pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2012), Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca (2006), especialista em Direito Público (pós graduação lato sensu em Direito Público - Universidade de Franca-2007). Fez residência pós-doutoral em Direito, na UFMG (2018). É professora adjunta no Curso de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares, onde atua nas disciplinas de Direito Constitucional, Direitos Humanos, além de disciplinas vinculadas a teorias da democracia. Foi pesquisadora voluntária da COVEMG - Comissão da Verdade em Minas Gerais. Coordena o Programa de Extensão "Centro de Referência em Direitos Humanos da UFJF-GV", é co-líder do Grupo de Pesquisa "Politeia: cultura política, teoria e identidade constitucional".Atualmente investiga, em pós-doutorado no Curso de Direito da UNIFESP, o projeto de pesquisa "O mito do 'milagre econômico' e os anos de chumbo: repressão, tortura e atuação de empresas na ditadura empresarial-militar".

Renan Quinalha , UNIFESP

Professor de Direito da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador Adjunto do NúcleoTrans da Unifesp (2021 - 2023). Doutor em Relação Internacionais na Universidade de São Paulo (IRI - USP). Mestre em Teoria Geral e Filosofia do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP). Graduado em Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (FDUSP). Membro do Conselho do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF/Unifesp) e do Conselho Consultivo da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Advogado inscrito na OAB/SP. Presidente do Conselho de Administração do Núcleo de Preservação da Memória Política.

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FONTES DOCUMENTAIS

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Pasta 0016. Fundo DOPS. Arquivo Público Mineiro, p. 94.

Pasta 0905. Fundo DOPS. Arquivo Público Mineiro. p.1-5.

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Publicado

2024-01-22

Como Citar

LEMOS, T. .; QUINALHA , R. A LUTA DAS MULHERES NA CLASSE OPERÁRIA DURANTE A DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR. Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.v11i2.57402. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57402. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Os Feminismos no Brasil: reflexões teóricas e perspectivas