CIGE – INSPIRAÇÃO, AFETOS E FORMAÇÃO INVESTIGATIVA: COMO O FEMINISMO NO NEIM SE PROJETA PARA O FUTURO
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57119Palavras-chave:
Educação, Gênero e Ciência, Escritas de si, Formação compartilhada de pessoas pesquisadoras, Estudos feministasResumo
Este texto-colcha é composto de recortes emocionados de vida. As narrativas apresentadas nesse artigo “costuram” 10 anos de existência do Grupo de Pesquisa em Ciência, Gênero e Educação, o nosso CIGE. Utilizando de agulhas das opressões, linhas que costuram saberes e retalhos das epistemologias feministas estabelecemos para este caminhar conjunto uma forma particular de fazer ciência. Para essa costura entrelaçamos os depoimentos das pessoas que dão corpo ao grupo nos dias de hoje. Emerge do bordar de palavras críticas aos modos de produção e de transmissão de conhecimento da ciência moderna e novas proposições de lentes para ver o mundo. Para combinar ‘pedaços’ e acolher diferenças, dialogamos com autoras e autores em torno da ideia de “escritas de si”. Isto, com a expectativa de produzir narrativas que deem relevo às experiências partilhadas pelas partes-pessoas dentro de um processo de formação compartilhada de pesquisadoras/es em um contexto fundamentalmente feminista.
Downloads
Referências
BERMAN. Ruth. Do dualismo de Aristóteles à dialética materialista: a transformação feminista da ciência e da sociedade. In: JAGGAR, Alison e BORDO, Susan (ed). Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.1997. p. 241-275.
BYUNG-CHUL Han. Sociedade do cansaço, Ed. Vozes, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança (Um Reencontro Com a Pedagogia do Oprimido). Pedagogia ao Pé da Letra, 2012. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/resenha-do-livro-pedagogia-da-esperanca/>. Acesso em: 19 de setembro de 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 42. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, São Paulo, n. 5, p. 7- 42, 1995
HARDING, Sandra. Rethinking Standpoint Epistemology: what is strong objectivity? In: KELLER, Evelyn Fox; LONGINO, Helen E. (Ed.). Feminism & Science. Oxford: Oxford University Press, 1996. p. 235-248.
JAGGAR, Alison M.; BORDO, Susan. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997.
_________________. Amor e conhecimento: A emoção na epistemologia feminista. In: JAGGAR, Alison M.; BORDO, Susan. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. p.157-185.
RAGO, Margaret, 2013. A Aventura de Contar-se: Feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2013.
SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Da crítica feminista à ciência: uma ciência feminista? In: COSTA, Ana Alice Alcântara; SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar (Org.). Feminismo, ciência e tecnologia. Salvador: EDUFBA; NEIM, 2002. p. 89-120. Disponível em: <http://www.neim.ufba.br/site/arquivos/file/feminismocienciencia.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2014.
SCHIEBINGER, Londa. O Feminismo Mudou a Ciência? Trad. Raul Fiker. Bauru: EDUSC, 2001.
SOUZA, Regis G. S. de; VANIN, Iole M.; Sujeitos do conhecimento e o protagonismo histórico: considerações sobre a crítica feminista nas ciências e suas contribuições metodológicas para a educação. In: RISCAROLLI, Eliseu; Docência e Práticas Pedagógicas: percursos, reflexões e experiências no cotidiano da educação. Curitiba: CRV, 2020, p. 81-99.
SILVA, S. M. C da. Pretas: lutos e afetos. Revista Feminismos. ISSN: 2317-2932 Vol 10, N.2 - maio – dez/2022 e10222013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.