Aborto legal tras una violación

historias de sufrimiento y superación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v12i1.56661

Palabras clave:

aborto, violencia sexual, feminismo, mujeres

Resumen

Cuando un embarazo es resultado de violencia sexual (violación), las mujeres pueden decidir continuar con el embarazo o interrumpirlo. El objetivo de esta investigación fue entender cómo las mujeres producen significados sobre sus historias, cuerpos y sexualidades después de interrumpir legalmente un embarazo resultante de una violación. Se realizaron entrevistas a seis mujeres usuarias de los servicios de interrupción legal del embarazo en una ciudad de Minas Gerais/Brasil, cuyos contenidos se organizaron mediante análisis temático reflexivo en tres categorías. Para analizar los datos, utilizamos los presupuestos de las epistemologías feministas. A través de los relatos de esas mujeres, pudimos darnos cuenta de que existe una gran dificultad en el trayecto de esas mujeres hasta los servicios de salud, así como un sufrimiento abierto frente a las realidades de las innumerables formas de violencia sufridas.

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Biografía del autor/a

Giovanna Malavolta Pizzo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Psicóloga pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e especialista em Fundamentos da Psicanálise: Teoria e Clínica (Instituto ESPE Brasil). Pesquisadora Associada do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Sexualidades e Gêneros (LEPESEGE_UFTM).

Rafael De Tilio, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Possui graduação (2002) e pós-graduação (mestrado/2005; doutorado/2009) em Ciências (área de Psicologia) pela USP. Pesquisas nas áreas de sexualidades, gêneros e ideologia. Professor do curso de graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFTM

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Publicado

2024-05-02

Cómo citar

MALAVOLTA PIZZO, G.; DE TILIO, R. Aborto legal tras una violación: historias de sufrimiento y superación. Revista Feminismos, [S. l.], v. 12, n. 1, 2024. DOI: 10.9771/rf.v12i1.56661. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/56661. Acesso em: 18 may. 2024.