A paridade entre os gêneros na direção do PSOL do Ceará: avanços e limites

Autores

  • Monalisa Soares Lopes Universidade Federal do Ceará (UECE)
  • Isabel Cavalcante Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v9i2.43673

Resumo

Este artigo apresenta uma análise da experiência de ação afirmativa adotada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do Ceará, no período de 2012 a 2016. O objetivo é investigar os impactos da resolução sobre paridade de gênero para cargos na direção partidária em termos de dinâmica intrapartidária e ampliação das candidaturas das mulheres. Fundamentada em documentos partidários, legislações, dados do Tribunal Superior Eleitoral e entrevistas semiestruturadas, a pesquisa indica que as mudanças promovidas pela paridade não repercutiram na ampliação do número de mulheres postulantes e mesmo na formação de lideranças femininas que representem publicamente o partido no Ceará.

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Biografia do Autor

Monalisa Soares Lopes, Universidade Federal do Ceará (UECE)

Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio-UFC). Atualmente é Coordenadora do Curso de Ciências Sociais (Licenciatura e Bacharelado - Diurno) da UFC. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (2008), Mestrado (2011) e Doutorado (2016) no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFC. Integra o Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia (LEPEM), produzindo pesquisas na interface da Comunicação Política, analisando Campanhas Eleitorais, Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE), Narrativas Políticas e Gênero e Política.  

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Publicado

2022-01-13

Como Citar

LOPES, M. S.; CARNEIRO, I. C. A paridade entre os gêneros na direção do PSOL do Ceará: avanços e limites. Revista Feminismos, [S. l.], v. 9, n. 2, 2022. DOI: 10.9771/rf.v9i2.43673. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/43673. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Justiça Reprodutiva