Linha da vida feminista e performatividade da esperança numa pesquisa etnográfica

Autores

  • Ana Luiza Krüger Dias Universidade Federal de Goiás
  • Joana Plaza Pinto Universidade Federal de Goiás
  • Eliane Gonçalves Universidade Federal de Goiás

Resumo

Este artigo reflete sobre a linha da vida enquanto teoria e prática feminista, explorando sua potencialidade na geração de dados etnográficos e seus efeitos na construção performativa da esperança. Seu uso enquanto metodologia de pesquisa, motivado pelas experiências das autoras e por pressupostos metodológicos feministas, possibilita uma construção narrativa multimodal e coletiva que enseja efeitos como a tomada de consciência sobre si, a formação de vínculos e a construção de estratégias de ação política. Argumentamos que, enquanto metodologia, a linha da vida permite vislumbrar a costura entre trajetórias textuais, corporais e materiais, e implica numa postura ética de participação e questionamento dos procedimentos de pesquisa, oportunizando uma experiência etnográfica colaborativa.

Palavras-chave: Etnografia; metodologia; feminismo; pragmática.

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Biografia do Autor

Ana Luiza Krüger Dias, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil. Bolsista da CAPES.

Joana Plaza Pinto, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Linguística (Unicamp). Professora Associada da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil. Bolsista de Produtividade em Pesquisa PQ-2/CNPq (Processo 306690/2018-7).

Eliane Gonçalves, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Ciências Sociais (Unicamp). Professora Associada da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

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Publicado

2021-05-09

Como Citar

DIAS, A. L. K.; PINTO, J. P.; GONÇALVES, E. Linha da vida feminista e performatividade da esperança numa pesquisa etnográfica. Revista Feminismos, [S. l.], v. 9, n. 1, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/43537. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos