EPISIOTOMY IN BRAZIL: A NARRATIVE REVIEW IN AN EVIDENCE BASED PERSPECTIVE

Autores

  • Júlio César Soares Aragão 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404 http://orcid.org/0000-0002-8210-6348
  • Maria Cecília Siqueira Ferreira 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404 http://orcid.org/0000-0001-7157-7673
  • Marília Barros Padilha 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404 http://orcid.org/0000-0003-0366-012X
  • Maria Martha Rennó Ribeiro Chaves Freitas 2- UNIPLAN Av. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 957 - Campo do Galvão, Guaratinguetá - SP http://orcid.org/0000-0003-1445-5017

Resumo

Episiotomy, an incision used in obstetrical practice, has been shrouded by much controversy in recent decades. In order to discuss the practice of episiotomy and its complications, a narrative review was carried out on publications on this topic between 2007 and 2017. Currently classified as category D by the World Health Organization, episiotomy adoption as a routine practice is unjustified and harmful, and selective use is still debatable. It is a obstetric violence category and increases short and long term complications. Brazilian obstetricians ignore scientific evidence and it is imperative to reformulate practices and update professionals regarding outdated practices.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Júlio César Soares Aragão, 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404

Possui graduação em Medicina pelo Centro Universitário de Volta Redonda (1992), Mestrado em Saúde da Mulher e da Criança pela Fundação Oswaldo Cruz (1999), Doutorado em Saúde Coletiva pela UERJ (2007) e Pós Doutorado em Educação no Instituto de Educação da Universidade do Minho. É Professor do Centro Universitário de Volta Redonda atuando no Curso de Medicina desde 1996 e no Mestrado em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente desde 2008.

Maria Cecília Siqueira Ferreira, 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404

Departamento de Ciências da Saúde

Marília Barros Padilha, 1- Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços, Volta Redonda - Rio de Janeiro – CEP: 27240-560 Tel: +552433408400 / +552499845-1858/ Fax: +55243340-8404

Departamento de Ciências da Saúde

Maria Martha Rennó Ribeiro Chaves Freitas, 2- UNIPLAN Av. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 957 - Campo do Galvão, Guaratinguetá - SP

Departamento de Ciências da Saúde

Referências

AMORIM, M. M. R. DE. Estudando EpisiotomiaEstuda Melania, 2012. Disponível em: <http://estudamelania.blogspot.com/2012/08/estudando-episiotomia.html>. Acesso em: 20 nov. 2017

AMORIM, M. M. R. DE; KATZ, L. O papel da episiotomia na obstetrícia moderna. Femina, v. 36, p. 47–54, 2008.

ANDRADE, B. P.; AGGIO, C. DE M. Violência obstétrica: a dor que cala. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, p. 7, 2014.

BALDISSEROTTO, M. L.; THEME FILHA, M. M.; DA GAMA, S. G. N. Good practices according to WHO’s recommendation for normal labor and birth and women’s assessment of the care received: the “birth in Brazil” national research study, 2011/2012. Reproductive Health, v. 13, n. Suppl 3, 17 out. 2016.

BRASIL. Cadernos HumanizaSUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010.

BRASIL. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto NormalMinistério da Saúde, , 2016. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Consultas/2016/Relatorio_Diretriz-PartoNormal_CP.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2018

CARVALHO, C. C. M. DE; SOUZA, A. S. R.; FILHO, O. B. M. Episiotomia seletiva: avanços baseados em evidências. Femina, v. 38, n. 5, p. 265–270, 2010.

CARVALHO, P. D. DE et al. Percepção de puérperas quanto ao procedimento da episiotomia. Journal of the Health Sciences Institute, v. 33, p. 228–234, 15DC.

CIELLO, C. et al. Dossiê da Violência Obstétrica “Parirás com dor”Senado Federal, , 2012. Disponível em: <https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2019

CORDEIRO, A. M. et al. Revisão sistemática: uma revisão narrativa. 2007.

COSTA, A. L. T.; CÉSAR, I. A. P.; SILVA, C. R. DA. Episiotomia sob o ponto de vista da gestante. Revista Ciência e Saúde On-line, v. 1, n. 2, 31 ago. 2016.

COSTA, M. L. et al. Episiotomia no parto normal: incidência e complicações. CARPE DIEM: Revista Cultural e Científica do UNIFACEX, v. 13, n. 1, p. 173–187, 18 dez. 2015.

DE LEE, J. B. The principles and practice of obstetrics,. 7th edition ed. [s.l.] W.B. Saunders Co, 1938.

D’SOUZA, A. et al. A randomized comparison between misoprostol and dinoprostone for cervical ripening and labor induction in patients with unfavorable cervices. International Journal of Reproduction, Contraception, Obstetrics and Gynecology, p. 1522–1528, 2015.

ERCOLE, F. F.; MELO, L. S. DE; ALCOFORADO, C. L. G. C. Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, v. 18, n. 1, p. 9–12, 2014.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petropolis: Vozes, 1987.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. [s.l.] Paz e Terra, 1996.

GARRETT, C. A.; OSELAME, G. B.; NEVES, E. B. O uso da episiotomia no Sistema Único de Saúde Brasileiro: a percepção das parturientes. Saúde e Pesquisa, v. 9, n. 3, p. 453, 29 mar. 2017.

GREEN, B. N.; JOHNSON, C. D.; ADAMS, A. Writing narrative literature reviews for peer-reviewed journals: secrets of the trade. Journal of Chiropractic Medicine, v. 5, n. 3, p. 101–117, set. 2006.

JARDIM, D. M. B.; MODENA, C. M. Obstetric violence in the daily routine of care and its characteristics. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 26, n. 0, 29 nov. 2018.

JIANG, H. et al. Selective versus routine use of episiotomy for vaginal birth. The Cochrane Database of Systematic Reviews, v. 2, p. CD000081, 08 2017.

JUAREZ, D. P. et al. Violencia sobre las mujeres : herramientas para el trabajo de los equipos comunitarios. [s.l.] Argentina - Ministerio de Salud, 2012.

KÄMPF, C. Modelo obstétrico brasileiro ignora evidências científicas e recomendações da OMS na assistência ao parto. ComCiência, n. 152, p. 0–0, out. 2013.

LÔBO, S. F. O uso da episiotomia e sua associação com as alterações maternas e neonatais. Dissertação de Mestrado—[s.l.] Universidade Federal de Goiás, 2010.

MACÊDO, L. C. et al. Avaliação da função sexual em primíparas após parto vaginal e nuligestas. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 7, n. 1, p. 24, 21 fev. 2017.

MATTAR, R.; AQUINO, M. M. A. DE; MESQUITA, M. R. DE S. A prática da episiotomia no Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 29, p. 1–2, 2007.

MONTENEGRO, C. A. B.; REZENDE, J. DE. Rezende obstetrícia fundamental. 14. ed. Rio de Janeiro: Grupo Gen - Guanabara Koogan, 2018.

MÜLLER, E.; PIMENTEL, C. Relatos da partolândia: as narrativas em primeira pessoa e os novos sentidos possíveis para o parto. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10, p. 9, 2013.

MUNIZ, B. M. DE V.; BARBOSA, R. M. Problematizando o atendimento ao parto: cuidado ou violência? Memorias Convención Internacional de Salud Pública., v. 01, p. 11, 2012.

OLIVEIRA, A. P. G. DE et al. Episiotomia: discussão sobre o trauma psicológico e físico nas puérperas - uma revisão bibliográfica. Revista Rede de Cuidados em Saúde, v. 10, n. 1, 20 jan. 2016.

PEÑA, S. R.; GOMES, C. R. D. G. Episiotomia e suas implicações. Arquivos do Museu Dinâmico Interdisciplinar, v. 20, n. 1, p. 25–37, 22 set. 2016.

POMPEU, K. DA C. et al. Knowledge of puerperals about the practice of episiotomy. Journal of Nursing UFPE on line, v. 9, n. 5, p. 8499–8503, 31 maio 2015.

PRIETO, L. N. T. A episiotomia de rotina é uma prática baseada em evidência? Uma revisão integrativa de literatura. 24 jul. 2015.

PROSEN, M.; KRAJNC, M. T. Sociological Conceptualization of the Medicalization of Pregnancy and Childbirth: The Implications in Slovenia. Revija za sociologiju, v. 43, n. 3, p. 251–272, 2013.

ROTHER, E. T. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, v. 20, n. 2, p. v–vi, 2007.

ROY, P. et al. A comparative study of perineal morbidity in vaginal delivery with and without episiotomy. International Journal of Reproduction, Contraception, Obstetrics and Gynecology, p. 1442–1445, 2015.

SANTOS, R. C. S. DOS; SANTOS, R. G. DOS. Fatores relacionados com a prática da episiotomia no Brasil: revisão de literatura. Estação Científica (UNIFAP), v. 6, n. 2, p. 43–52, 24 out. 2016.

SILVA, N. L. S. E et al. Dispareunia, dor perineal e cicatrização após episiotomia. Revista Enfermagem UERJ, v. 21, n. 2, p. 216–220, 23 ago. 2013.

THACKER, S. B.; BANTA, H. D. Benefits and risks of episiotomy: an interpretative review of the English language literature, 1860-1980. Obstetrical & Gynecological Survey, v. 38, n. 6, p. 322–338, jun. 1983.

VILLELA, J. P. et al. Episiotomia: sentimentos vivenciados pelas puérperas [Episiotomy: feelings experienced by mothers] [Episiotomía: sentimientos experimentados por las puérperas]. Revista Enfermagem UERJ, v. 24, n. 5, 31 out. 2016.

Downloads

Publicado

2020-12-31

Como Citar

ARAGÃO, J. C. S.; FERREIRA, M. C. S.; PADILHA, M. B.; FREITAS, M. M. R. R. C. EPISIOTOMY IN BRAZIL: A NARRATIVE REVIEW IN AN EVIDENCE BASED PERSPECTIVE. Revista Feminismos, [S. l.], v. 8, n. 2, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/42241. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Justiça Reprodutiva