MULHERES BAIANAS NA IMPRENSA: Práticas de periodismo, redes de solidariedades e expressões de lutas na primeira república

Autores

  • Márcia Maria da Silva Barreiros

Resumo

O texto discute o processo de inserção das mulheres baianas na imprensa periódica no contexto da Primeira República. No início do século XX, a imprensa se tornou uma realidade para o elemento feminino expressar ideias, defender posições e desenvolver habilidades e competências literárias. Os textos de autoria feminina produzidos para veiculação e publicização na antiga província da Bahia, dialogaram, por sua vez, com as demandas de um tempo, onde mulheres intelectualizadas e desejosas de seus direitos, em particular, do direito à educação e à crítica da subalternidade civil feminina, construíram motes de lutas da primeira fase do feminismo. A partir do acesso à imprensa, foram forjadas redes de solidariedade entre as mulheres, que através da palavra escrita estabeleceram estratégias de luta frente ao exclusivismo masculino e senhorial no domínio da cultura letrada. A Revista A Paladina do Lar, foi um exemplo de experiências exitosas que possibilitou a visibilidade social de grupos de mulheres pertencentes aos setores intermediários e de elite da cidade, ao mesmo tempo, que revelou os embates travados entre os gêneros, num espaço onde a palavra impressa significava poder.

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Publicado

2019-09-27

Como Citar

DA SILVA BARREIROS, M. M. MULHERES BAIANAS NA IMPRENSA: Práticas de periodismo, redes de solidariedades e expressões de lutas na primeira república. Revista Feminismos, [S. l.], v. 6, n. 3, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/33686. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Justiça Reprodutiva