A CASAMENTEIRA E O ARTISTA: POR OUTRAS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NO SERTÃO

Autores

  • Vânia Nara P Pereira Vasconcelos UNEB
  • Cláudia Pereira Vasconcelos

Resumo

Considerando as persistentes representações de masculinidades e feminilidades no sertão que associam o masculino à virilidade, a força e a violência, representado na figura do “cabra macho” e o feminino à submissão, a seriedade e a deserotização, o presente artigo visa, a partir dos processos de subjetivação presentes nas trajetórias de Dona Farailda e do Senhor José Carvalho, suscitar possíveis releituras sobre este território/ideia e suas personagens. Para além de serem oriundos de pequenas cidades do sertão da Bahia, esses sujeitos romperam o cerco das definições binárias de gênero ao afirmarem seus desejos e inventarem formas próprias de ser e de viver, ao tempo em que negociaram com regras normativas e discursivas do espaço e tempo em que viveram.

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Biografia do Autor

Vânia Nara P Pereira Vasconcelos, UNEB

Professora Assistente da UNEB/Campus V e Mestre em História pela UFBA; desenvolve pesquisas sobre mulheres, relações de gênero, biografia e representações. É autora do livro "Evas e Marias em Serrolândia: práticas e representações acerca das mulheres em uma cidade do interior da Bahia" e doutoranda do Programa de Pós-graduação em História da UFF, no qual realiza a biografia de uma mulher.

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Publicado

2019-09-27

Como Citar

VASCONCELOS, V. N. P. P.; PEREIRA VASCONCELOS, C. A CASAMENTEIRA E O ARTISTA: POR OUTRAS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NO SERTÃO. Revista Feminismos, [S. l.], v. 6, n. 3, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/33682. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Justiça Reprodutiva