SOBRE ESPAÇOS DE TEORIZAÇÃO FEMINISTA E SUAS OPRESSÕES

Autores

  • Jacqueline Mary Soares de Oliveira UFBA / UNIFACS

Resumo

Os espaços da prática e da produção teórica feminista têm contribuído para ressignificarlugares socialmente impostos e mostrar outros modos de perceber, viver e ser no mundo. As conquistas são diversas nas últimas décadas, tanto na produção acadêmica como no locus da prática política. No entanto, faz-se necessária a análise contínua sobre como as relações nestes espaços se configuram para que possamos continuar trilhando caminhos com novas conquistas. Tendo a observação como instrumento de coleta de dados e através do arcabouço teórico como explicação para a prática feminista, este artigo tem como objetivo refletir e apontar para as contradições entre discurso e prática que se estabelecem nos espaços feministas, avaliando como as relações de opressão entre as mulheres têm ocorrido nos espaços de produção teórica, apontando motivações, como o campo feminista reproduz a lógica da produção científica enquanto instrumento do exercício do poder intragênero e como o trânsito de intelectuais feministas persiste sob modelos políticos das ciências duras

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jacqueline Mary Soares de Oliveira, UFBA / UNIFACS

Doutorado em andamento em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo no NEIM/UFBA. Mestra em Estudos Interdisciplinares também pelo NEIM/UFBA Especialista em Gênero e Desenvolvimento Regional, com concentração em Políticas Públicas. Graduada em SERVIÇO SOCIAL pela Universidade Católica do Salvador (1992). Atualmente está como docente nas Universidade Salvador - UNIFACS e Faculdade Dom Pedro II .

Referências

BAIRROS, Luiza. “Nossos Feminismos Revisitados.” Estudos Feministas, Vol. 3, No.2, 1995, PP.:458-463.

BORDO, Susan. “A feminista como o Outro”. Revista Estudos Feministas, Vol. 8, No. 1,2000, pp.:10-29. http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/a rtigos/13112009020937bordo.pdf

HARAWAY, Donna, “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”, Cadernos Pagu, (5), 1995:07-42. http://www.ieg.ufsc.br/ admin/downloads/artigos/31102009-083336haraway.pdf

HILL COLLINS, Patricia. Toward an Afrocentric Feminist Epistemology. In: LINCOLN, Yvonna S.; DENZIN, Norman K. Turning Points in Qualitative Research: Tying Knots in a Handkerchief. Rowman Altamira, 2003, p. 47-72. http://www.woldww.net/classes/Principles_of_Inquiry/Collins-AfrocFemEpistemology+.htm

HOOKS, bell. “Postmodern Blackness”. IN: Postmodern Culture, Vol. 1, N. 1, 1990, pp.:10-18.

___________. Intelectuais negras. Estudos Feministas, Vol. 3, No.2, 1995,p. 465-477.

LOPES, Maria Margaret. “Sobre convenções em torno de argumentos de autoridade”. Cadernos Pagu, Vol. 27, julho-dezembro 2006, p.: 36-61

LORDE, Audre. The Master’s Tools Will Never Dismantle the Master’s House, in: Lorde, Audre. Sister outsider: essays and speeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984. p.110-11. Tradução Tatiana Nascimento, 2012a.

______. Age, Race, Class, nd Sex: Women Redefinig Difference. In: in: LORDE, Audre. Sister outsider: essays and speeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984. p. 114-123. Tradução Tatiana Nascimento, 2012b.

SILVA, Gislene Alves da. Ateliês Autobiográficos: Escritoras de Alagoinhas e suas escrevivências. Grau Zero — Revista de Crítica Cultural, v.3, n. 1, 2015, p. 99-116. Disponível em: http://www.revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3280/2148. Acesso em 02 de mai. 2019.

VALLEJOS, Adriana, YANNOULAS, Silvia, e LENARDUZZI, Sulma. “Liniamentos Epistemológicos”. IN: Anexo I, p.1-29. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libr os/brasil/flacso/ linea.pdf

Downloads

Publicado

2021-01-07

Como Citar

SOARES DE OLIVEIRA, J. M. SOBRE ESPAÇOS DE TEORIZAÇÃO FEMINISTA E SUAS OPRESSÕES. Revista Feminismos, [S. l.], v. 8, n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/32316. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Ensaios