INTERSECCIONALIDADE E IGUALDADE DE GÊNERO EM TENSÃO: políticas públicas de saúde em Cuba

Autores

  • Yarlenis Mestre Malfrán
  • Mara Coelho de Souza Lago
  • João Manuel de Oliveira

Resumo

Neste trabalho são apresentadas as reflexões que surgem da interlocução entre a teoria da interseccionalidade e duas políticas públicas do Ministério de Saúde cubano: O Programa Nacional Materno-Infantil e o Programa Nacional de Atendimento ao Casal Infértil, com o objetivo de debater as enunciações discursivas acerca da igualdade de gênero que estas políticas públicas constroem. Adotando a perspectiva da interseccionalidade discute-se o quanto os discursos de igualdade, assentes na ideia de universalismo, estabelecem identidades de gênero reificadas e produzem exclusões. Identifica-se como principal desafio das políticas a necessidade de atentar para o modo como o gênero, em suas articulações com outros marcadores sociais, constrói vulnerabilidades interseccionais que precisam ser consideradas nas agendas de políticas que busquem promover a igualdade de gênero

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Como Citar

MALFRÁN, Y. M.; LAGO, M. C. de S.; OLIVEIRA, J. M. de. INTERSECCIONALIDADE E IGUALDADE DE GÊNERO EM TENSÃO: políticas públicas de saúde em Cuba. Revista Feminismos, [S. l.], v. 6, n. 1, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30358. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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Artigos