Identidades e poder no conto ‘A primeira só’, de Marina Colasanti

Autores

  • Cinthia Freitas de Souza
  • Cláudia J. Maia

Resumo

Este trabalho objetiva analisar a construção de identidades e das relações de poder no conto de fadas “A primeira só”, presente no livro Uma ideia toda azul (1978), de Marina Colasanti, através da imagem simbólica do espelho (e da água, por associação), entendido como elemento ambivalente no processo de amadurecimento da princesa, uma vez que esse objeto aparece ora como instrumento de coerção da protagonista, ora como ferramenta para sua libertação. Analisamos o conto a partir de concepções da teoria feminista e de gênero; apoiamo-nos ainda nas concepções de poder, conforme Michel Foucault, e nos conceitos de representação social, de acordo com Denise Jodelet, entre outros. Adepta dos ideais feministas, Marina Colasanti apresenta uma escrita comprometida em romper com estereótipos sociais impostos às mulheres. Nesse sentido, sua literatura torna-se um discurso de resistência ao da sociedade patriarcal.

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Biografia do Autor

Cinthia Freitas de Souza

Mestre em Letras/Estudos literários (Unimontes). Professora da Rede Pública de Ensino do Estado de Minas Gerais.

Cláudia J. Maia

Doutora em História (UnB); pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa; professora do Departamento de História da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Bolsista de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico – BIPDT/FAPEMIG.

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Publicado

2017-07-15

Como Citar

FREITAS DE SOUZA, C.; J. MAIA, C. Identidades e poder no conto ‘A primeira só’, de Marina Colasanti. Revista Feminismos, [S. l.], v. 4, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30205. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos