Serviço Social com Perspectiva de Gênero: o que a “cegueira ideológica” não permite ver
Resumo
O artigo aponta as mudanças sócio históricas afrontadas pelo Serviço Social na contemporaneidade, reconhece que a profissão insere-se nas lutas pelo enfrentamento a todas as formas de exploração, discriminação e preconceito, e assinala a necessidade de abertura para um debate sobre a interseccionalidade entre as categorias gênero, classe, raça/etnia, corpo, sexualidade, geração, deficiência, entre outras. Apresenta algumas concepções sobre os termos Modernidade e Pós-Modernidade, defende que os estudos feministas lançaram um novo olhar sobre a Modernidade, na medida em que trazem para o debate questões específicas das mulheres e provocam um deslocamento de paradigmas. Como sugestão, propõe um Serviço Social centrado na perspectiva feminista, que valoriza a experiência decorrente da prática, uma vez que a profissão de caráter interventivo é constituída em sua maioria de mulheres que atendem no seu cotidiano, majoritariamente mulheres.
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