A sexualidade moderna e o "imperativo fálico": algumas reflexões sobre a emergência do “gozo genitalizado”

Autores

  • Felipe Salvador Weissheimer Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o desenvolvimento histórico de algumas teorias psicológico-científicas que tomaram o sexo como objeto de linguagem. Para tanto, centramos nossas análises em dois autores que desenvolveram discursos significativos na instituição da sexualidade moderna: Sigmund Freud e Wilhelm Reich. No decorrer deste artigo, analisamos como se desenvolveram os discursos dos autores a partir de uma “hipótese repressiva”, e quais foram os desencadeamentos teóricos em torno dos métodos terapêuticos propostos para “eliminar os recalques” provenientes da “repressão sexual”. Assim, constatamos que a emergência dessas terapias para “eliminar os recalques” desencadeou em novas concepções de sexualidade, na qual o orgasmo genital tornou-se um novo imperativo, uma “genitalidade obcecada”. E, a partir das análises sobre as teorias e métodos de Freud e Reich, tecemos algumas críticas e questões que buscaram conduzir os leitores a reflexões sobre os modos de subjetivação sexuais e as relações de gênero na atualidade.

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Biografia do Autor

Felipe Salvador Weissheimer, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Possui graduação em História pela Universidade Paranaense; pós-graduação em Teorias Psicanalíticas pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras; mestrado em História pelo PPGH da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e, atualmente, é doutorando em História pelo PPGH da Universidade do Estado de Santa Catarina. É bolsista PROMOP-UDESC.

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Como Citar

WEISSHEIMER, F. S. A sexualidade moderna e o "imperativo fálico": algumas reflexões sobre a emergência do “gozo genitalizado”. Revista Feminismos, [S. l.], v. 3, n. 2/3, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/29940. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

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Artigos