Emergência de Staphylococcus aureus resistentes aos antimicrobianos: um desafio contínuo

Autores

  • Caio Ferreira de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Alexandre Tadachi Morey Universidade Estadual de Londrina
  • Renata Perugini Biasi-Garbin Universidade Estadual de Londrina
  • Marcia Regina Eches Perugini Universidade Estadual de Londrina
  • Lucy Megumi Yamauchi Universidade Estadual de Londrina
  • Sueli Fumie Yamada-Ogatta Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i2.9831

Palavras-chave:

SCCmec, MRSA, hVISA, VISA, VRSA

Resumo

Objetivo: Descrever o conhecimento atual dos principais mecanismos de resistência aos β-lactâmicos e glicopeptídeos apresentados por Staphylococcus aureus. Metodologia: Foram selecionados artigos de pesquisa originais e de revisão disponíveis nas bases de dados PubMed, Portal Periódicos CAPES e SCIELO. Os seguintes descritores foram utilizados: methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA), MRSA infection, vancomycin-intermediate S. aureus (VISA), heterogeneous-VISA (hVISA), staphylococcal cassete chromosome mec (SCCmec). A seleção dos artigos foi baseada em dois critérios: 1) publicação entre os anos 2000 e 2014 (até a data de submissão); 2) artigos cujos autores contribuíram com descobertas relevantes sobre os temas, independente do ano de publicação. Resultados: As consultas realizadas nos bancos de dados resultaram em 268 artigos, dos quais 59 foram utilizados para escrita dessa revisão. Conclusão: As comunidades, médica e científica, são constantemente desafiadas com a emergência de bactérias resistentes aos antimicrobianos. MRSA continua sendo um grande problema de saúde pública no mundo todo. Resistência aos glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina), uma das últimas escolhas para o tratamento intravenoso de infecções causadas por cepas de MRSA também tem sido descrita. A partir deste novo cenário, observou-se o surgimento de VRSA (vancomycin-resistant S. aureus), VISA (vancomycin-intermediate S. aureus) e hVISA (heterogeneous-VISA). Esses dados indicam a necessidade urgente de adoção de métodos mais sensíveis e rigorosos para detecção dessas cepas no laboratório de microbiologia clínica. Esta medida pode contribuir no sucesso do tratamento e prevenção de infecções causadas por essas bactérias.

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Biografia do Autor

Caio Ferreira de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-graduação em Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

Alexandre Tadachi Morey, Universidade Estadual de Londrina

Bolsista PNPD/CAPES, Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

Renata Perugini Biasi-Garbin, Universidade Estadual de Londrina

Programa de Pós-graduação em Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

Marcia Regina Eches Perugini, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

Lucy Megumi Yamauchi, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

Sueli Fumie Yamada-Ogatta, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Microbiologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina, PR. Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, km 380, Campus Universitário, Cx. Postal 10.011, CEP. 86.057-970, telefone: (43) 3371-4297.

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Publicado

2015-01-05

Como Citar

Oliveira, C. F. de, Morey, A. T., Biasi-Garbin, R. P., Perugini, M. R. E., Yamauchi, L. M., & Yamada-Ogatta, S. F. (2015). Emergência de Staphylococcus aureus resistentes aos antimicrobianos: um desafio contínuo. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 13(2), 242–247. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i2.9831