Enteroparasitoses em uma região da Amazônia ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i1.50124

Palavras-chave:

Endoparasitos, Sazonalidade, Verminoses

Resumo

Introdução: as parasitoses intestinais são doenças que apresentam um problema de saúde mundial, causando grandes problemas nutricionais, onde sua ocorrência varia de acordo com o clima de cada região e condições socioeconômicas. Regiões que apresentam climas trópicos com umidade, altos índices de chuvas e temperaturas elevadas associadas com a falta de informações sobre as enteroparasitoses merecem atenção. Objetivo: o presente trabalho buscou avaliar os tipos de enteroparasitoses entre os anos de 2018 a 2020 em uma parcela da população de um município da Amazônia Ocidental, mais especificamente, (i) avaliar os tipos de enteroparasitoses que acometem a população entre os períodos de inundação e estiagem; (ii) avaliar a influência das enteroparasitoses em indivíduos de acordo com o gênero e a faixa etária ao longo de três anos. Metodologia: as coletas de dados foram realizadas entre os anos de 2018 a 2020, por meio de análises de planilhas concedidas pelo laboratório de análises clinicas LABSUL. Resultados: foram avaliados 4236 exames de fezes, sendo que apenas 1396 foram positivos para enteroparasitoses. Dos quais a maior parte foi causada por protozoários (58,69%) que acometeram principalmente Mulheres, jovens e crianças nos períodos de inundação. Conclusão: diante disso, os dados demonstraram que as enteroparasitoses acometem com frequência uma parcela da população local. Além de trazer informações que podem reforçar a necessidade da implementação do sistema de saneamento básico, juntamente com campanhas de conscientização populacional a respeito das vias de contaminação e da forma de propagação dessas infecções.

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Publicado

2023-06-22

Como Citar

Virgilio, L. R., de Lima Araújo, M. F. ., Ferreira Teles, S. ., & da Silva Pereira, E. K. . (2023). Enteroparasitoses em uma região da Amazônia ocidental. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 22(1), 90–97. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i1.50124