Contenção durante a aspiração traqueal em recém-nascidos

Autores

  • Fernanda R. C. Falcão
  • Maria Alina B. Silva

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i2.4439

Palavras-chave:

contenção – aspiração traqueal – recém-nascido, UTIN, recém-nascidos

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da manobra de contenção durante o procedimento de aspiração de secreção traqueal em RN. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, tendo como amostra todos os RN que necessitaram de aspiração na UTIN de um hospital de Salvador-BA. A variável independente foi a contenção, e as dependentes, a variação da FC, da SpO2 e a presença de dor. Cada RN recebeu dois procedimentos: aspiração com contenção (grupo intervenção) e apenas aspiração (grupo controle). Para as variáveis FC e SpO2, foi utilizado o valor de variação do parâmetro. Já para avaliação da dor, foi aplicado o Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (NFCS). Os testes estatísticos utilizados foram T Student, Mann Whitney e Qui-quadrado, de acordo com características das variáveis. A média da FC no grupo intervenção foi de 24bpm, enquanto que, no grupo controle, foi de 57bpm (p < 0,0001). Comparando-se a variação da SpO2, foi notado que a mediana do grupo intervenção foi de 2%, enquanto que, no grupo controle, foi de 7% (p=0,0056). Apresentaram dor 23% dos RN contidos e 92% dos não contidos (p=0,0015). O estudo demonstrou que a contenção de RN durante a aspiração traqueal promove estabilização clínica e redução da dor, minimizando complicações que podem ser causadas por esse procedimento.

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Publicado

2008-09-16

Como Citar

Falcão, F. R. C., & Silva, M. A. B. (2008). Contenção durante a aspiração traqueal em recém-nascidos. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 7(2), 123–131. https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i2.4439