Polimorfismo do HLA de classe II em populações brasileiras

Autores

  • Crésio Alves
  • Thaisa Souza
  • Sâmia Veiga
  • Maria Betânia P. Toralles
  • Denise C. Lemaire

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i2.4186

Palavras-chave:

HLA, população brasileira, complexo principal de histocompatibilidade

Resumo

A investigação da distribuição e freqüência dos genes HLA (Human Leukocyte Antigens) em populações presumivelmente saudáveis é importante para avaliar a participação desses genes na susceptibilidade e proteção a doenças, para avaliar a origem genética das populações e para auxiliar na realização de transplantes. Os avanços na biologia molecular têm permitido um melhor entendimento desse sistema. Além disso, informações sobre as moléculas HLA de classe II, tais como seu mecanismo de ação, função e polimorfismo genético têm colocado esse sistema como marcador da composição das populações. Os genes HLA de classe II parecem ser associados a alguns grupos étnico-raciais mais que a outros. Usando essas características genéticas, é possível demonstrar, por exemplo, o grau de mistura de caucasianos, africanos e ameríndios que contribuem, de modo significante, para a origem da população brasileira, bem como esclarecer alguns aspectos da ancestralidade dessas populações, o que ajuda na realização de estudos populacionais com o objetivo de obter informações sobre a história, formação, migração e composição de grupos populacionais de acordo com suas peculiaridades locais. Esse tema assume relevância em virtude da freqüência dos antígenos, alelos e haplótipos HLA de classe II na população brasileira.

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Publicado

2005-07-03

Como Citar

Alves, C., Souza, T., Veiga, S., Toralles, M. B. P., & Lemaire, D. C. (2005). Polimorfismo do HLA de classe II em populações brasileiras. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 4(2), 140–149. https://doi.org/10.9771/cmbio.v4i2.4186