Microbiologia de artropatias agudas em crianças na Argentina: II. Chlamydia trachomatis and pneumoniae.

Autores/as

  • Thelma Verónica Poggio
  • Saul Grinstein

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v2i1.4161

Palabras clave:

Artropatias, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, Crianças.

Resumen

Não se tem conhecimento da realização de análises sobre o impacto da Chlamydia em pacientes pediátricos com artrite. O presente estudo teve como objetivo investigar se a Chlamydia trachomatis e a Chlamydia pneumoniae poderiam ser identificadas como causadoras de infecções em 33 pacientes pediátricos, inclusive adolescentes, com doenças agudas da articulação, através de exames laboratoriais extensivos. As amostras de líquido sinovial, de secreção nasofaríngea e swab uretral foram rastreadas para verificar a presença de Chlamydia, através de testes de cultura, imunoanálises enzimáticas e imunofluorescência. Além disso, nas amostras de fluido sinovial, aplicou-se o nested-PCR para a análise do DNA de Chlamydia trachomatis e C. pneumoniae. Os anticorpos Espécie-específicos foram testados nos soros através do método de microimunofluorescência. Dos 33 pacientes, 3 (9%) apresentaram problemas agudos nas articulações associados à Chlamydia. Nas amostras de fluido sinovial de 2 (6%) pacientes com evidência de artrite reativa, foram encontrados antígenos de C. trachomatis e ácidos nucléicos específicos. A presença desses organismos e de seus componentes antigênicos foi confirmada ainda nos swabs uretrais dos pacientes. O C. pneumoniae DNA e os antígenos foram encontrados no fluido da articulação de um paciente (3%) que apresentava artrite inflamatória e infecção respiratória. O isolamento bacteriológico e a constatação antigênica apresentaram resultados positivos na secreção nasofaríngea do paciente. Foram observados títulos de anticorpos contra C. trachomatis e C. pneumoniae nas duas amostras dos três pacientes que apresentaram infecções anteriores. Concluímos que o diagnóstico de artrite associado à Chlamydia foi baseado no quadro clínico, na descoberta de bactérias, de ácidos nucléicos e/ou de seus antígenos no local da inflamação, assim como pela exclusão relevante de outros micróbios. Nosso estudo representa a primeira coleta de dados na Argentina, em que se vincula a infecção por Chlamydia a problemas de articulações em crianças e adolescentes. Além do mais, ele pode contribuir para o diagnóstico precoce na prevenção da evolução de formas clínicas mais avançadas.

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Publicado

2003-07-13

Cómo citar

Poggio, T. V., & Grinstein, S. (2003). Microbiologia de artropatias agudas em crianças na Argentina: II. Chlamydia trachomatis and pneumoniae. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 2(1), 12–20. https://doi.org/10.9771/cmbio.v2i1.4161