Evolução da mortalidade infantil em um município do norte de Minas Gerais, 2000-2010

Autores

  • Beatriz Rezende Marinho da Silveira Enfermeira, Doutoranda em Ciências da Saúde/Unimontes, Professora do Departamento de Enfermagem -Unimontes, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Ecila Campos Mota Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais
  • Daniel Vinícius Alves Silva Enfermeiro do Hospital Santa Casa de Montes Claros , Brasil
  • Marúcia Carla D’Afonseca Santos Borges Educação Física. Mestre em Educação Física. Professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Sabrina Leite Gitirana Azevedo Enfermeira, Pós-Graduação em Atenção Intensiva ao neonato e obstetrícia. Formação Pedagógica, Enfermagem do Trabalho e Gestão de Serviços Hospitalares

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.33942

Palavras-chave:

Mortalidade Infantil. Criança. Assistência Integral à Saúde.

Resumo

Introdução: a mortalidade infantil é um dos mais importantes indicadores das condições da saúde de mulheres e crianças e configurase
em um evento sentinela devido à sua evitabilidade. Objetivo: avaliar a evolução da mortalidade infantil, caracterizar as causas de
morte e relatar o perfil da criança e da mãe, no período de 2000 a 2010. Metodologia: estudo ecológico de cunho descritivo, realizado
no município de Pirapora, sendo incluídos os óbitos de crianças menores de 1 ano. Os dados foram coletados em 2014 por meio do
Sistema de Mortalidade Infantil e de Nascidos Vivos. Resultados: foram registrados 200 óbitos, sendo 118 de 0 a 6 dias, 32 de 7 a
27 dias de vida e 50 entre 28 a 364 dias de vida completos. O Coeficiente de Mortalidade Infantil máximo (25,3 %) ocorreu em 2003
e o mínimo (9,6%) em 2010. Do Coeficiente de Mortalidade Infantil por subgrupos de causas de óbitos, 26,0% eram reduzíveis por
adequada atenção ao feto e recém-nascido; 24,0% por adequada atenção à mulher na gestação e 13,0% foram causas de morte mal
definidas. Em relação à caracterização das mães, 45,0% tinham entre 20 a 34 anos de idade, 36,0% possuíam menos de 7 anos de
estudo. Sobre o perfil das crianças a maioria era do sexo masculino com peso menor de 2,499g. Conclusão: conclui-se que a evolução
da mortalidade infantil no município de Pirapora concentrou-se no componente neonatal e a maioria com causa morte classificada
como evitável, apresentando uma queda no coeficiente de mortalidade infantil nos dez anos analisados.

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

da Silveira, B. R. M., Mota, E. C., Silva, D. V. A., Borges, M. C. D. S., & Azevedo, S. L. G. (2020). Evolução da mortalidade infantil em um município do norte de Minas Gerais, 2000-2010. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(2), 265–269. https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i2.33942