Estudo das prevalências de distúrbios metabólicos em pacientes obesos e em portadores de hepatite C

Autores

  • Caroline de jesus Correia Universidade Federal da Bahia
  • Simone Muniz Carvalho Fernandes da Cunha Universidade federal da Bahia
  • Sidelcina Rugieri Pacheco Universidade Federal da Bahia.
  • Leila Maria Batista Araújo Universidade Federal da Bahia.
  • Vinicius Santos Nunes Universidade Federal da Bahia.
  • Maria Isabel Schinoni Universidade Federal da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i2.39008

Palavras-chave:

Obesidade, Diabetes Mellitus, Hepatite C, Prevalência, Comorbidade.

Resumo

Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) e a obesidade podem induzir esteatose hepática e diabetes mellitus (DM). Objetivo: Avaliar a prevalência de obesidade e de distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; estudar a prevalência de HCV e os distúrbios metabólicos em pacientes obesos. Comparar o perfil glicêmico entre os grupos. Metodologia: estudo analítico, com pacientes acompanhados nos ambulatórios de Hepatite C e Obesidade. Variáveis analisadas: glicemia, hemoglobina glicada (A1C), esteatose hepática, HCV, estágio de fibrose hepática e dados sociodemográficos. Resultados: no ambulatório de obesidade 45 pacientes foram avaliados, dos quais 6,7% tinham hepatite C, 40% DM e 61-73% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) foram: AST 22,9; ALT 25,2; FAL 146,5 e GGT 63. Nos obesos com DM, 72,2% apresentavam A1C < 7%. A segunda amostra continha 159 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia: 17,9% tinham obesidade, 18,9% DM e 27% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) consistiram em: AST 70,5; ALT 90,6; FAL 108,5 e GGT 131,7. Entre os diabéticos com HCV, 52% não apresentavam A1C < 7%. Conclusão: foi encontrada alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparados com a população de Salvador (1,5-1,8%). Os distúrbios metabólicos foram mais frequentes entre obesos, porém os diabéticos com obesidade revelaram A1C menores do que os diabéticos com HCV, sugerindo, neste estudo, que pode existir interferência viral no controle glicídico. A esteatose hepática foi mais prevalente entre obesos.

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Biografia do Autor

Caroline de jesus Correia, Universidade Federal da Bahia

Graduanda em Medicina. Faculdade de Medicina da Bahia. 

Simone Muniz Carvalho Fernandes da Cunha, Universidade federal da Bahia

Médica preceptora das Residências de Gastroenterologia e Hepatologia no Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Universidade Federal da Bahia.

Sidelcina Rugieri Pacheco, Universidade Federal da Bahia.

Doutora em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa. Coordenadora de Ensaios Clínicos do Núcleo de Hepatologia. Hospital Universitário Professor Edgar Santos. Universidade Federal da Bahia.

Leila Maria Batista Araújo, Universidade Federal da Bahia.

Doutora em Endocrinoligia. Professora Titular da Universidade Federal da Bahia.

Vinicius Santos Nunes, Universidade Federal da Bahia.

Médico preceptor de Clínica Médica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Universidade Federal da Bahia.

Maria Isabel Schinoni, Universidade Federal da Bahia.

Doutora em Medicina e Saúde. Professora Assistente da Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

2021-09-29

Como Citar

de jesus Correia, C., Muniz Carvalho Fernandes da Cunha, S., Rugieri Pacheco, S. ., Araújo, L. M. B., Nunes, V. S., & Schinoni, M. I. (2021). Estudo das prevalências de distúrbios metabólicos em pacientes obesos e em portadores de hepatite C. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 20(2), 277–285. https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i2.39008

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