Aspectos morfológicos da orofaringe em diferentes padrões esqueléticos
DOI :
https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12939Mots-clés :
Faringe. Anormalidades craniofaciais. Tomografia Computadorizada de feixe cônico.Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. UFBARésumé
Introdução: Variações anatômicas craniofaciais e no espaço aéreo são fatores etiológicos importantes na obstrução das vias aéreas superiores, o que pode ocasionar distúrbios respiratórios do sono, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Indivíduos que apresentam padrão esquelético de classe II, com retrusão mandibular, apresentam menores dimensões do espaço aéreo, quando comparados a indivíduos com padrão de classe I. Objetivo: comparar o volume e a mínima área axial da orofaringe de indivíduos saudáveis com padrão esquelético de classe II e com padrão de classe I, por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Metodologia: Para este estudo, foram utilizadas 42 imagens de TCFC crânio total de adultos saudáveis, que pertenciam ao acervo do curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial, da Faculdade de Odontologia da UFBA, que seguiram os critérios de inclusão e exclusão. As imagens foram avaliadas por um único examinador previamente treinado pelo programa Dolphin Imaging® versão 11.5 Premium (Dolphin Imaging, Charsworth, Califórnia, USA). Para classificar o padrão esquelético, foi utilizado o valor do ângulo ANB. Resultado: mostraram que o volume e a mínima área axial são menores em indivíduos com padrão esquelético de classe II, com uma diferença mediana de 5.379,0 mm3 e 86,8 mm2, respectivamente. A mínima área axial é menor à medida que o volume da orofaringe diminui, pois houve correlação direta entre as variáveis, com rho = 0,78. Conclusão: o volume e a mínima área axial da orofaringe são menores em indivíduos com padrão esquelético de classe II que em indivíduos com padrão esquelético de classe I.
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