Caracterização epidemiológica, sazonal e temporal das notificações de picadas de aranha em Santa Catarina, 2007 a 2021.

Autores/as

  • Edenilson Osinski Francisco Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais https://orcid.org/0000-0002-6845-1305
  • Betine Pinto Moehlecke Iser Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6061-2541
  • Caroline Pereira Vieira Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil https://orcid.org/0009-0009-5671-6618
  • Lorival Joaquim Bernardo Júnior Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8122-0264
  • Millena Fernandes Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4641-1417
  • Josiane Somariva Prophiro Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1840-1115

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.57257

Palabras clave:

Picaduras de Aranhas, Animais Venenosos, Sistemas de Informação em Saúde

Resumen

Introdução: Araneísmo é um problema de saúde pública global e vem apresentando uma tendencia de crescimento no Brasil, com a região Sul sendo a mais afetada. Objetivo: Descrever as notificações de picadas de aranha entre 2007 e 2021 em Santa Catarina e analisar sua distribuição sazonal e temporal. Métodos: Os dados de acidentes por picadas de aranhas: sexo, faixa etária, mês e ano de ocorrência, progressão do caso e escolaridade da vítima, tempo até atendimento médico, gravidade da picada e classificação da aranha foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: Houve 80.960 picadas de aranha registradas. Sua distribuição temporal foi relativamente homogênea. Encontrou-se um padrão sazonal definido, com os picos de araneísmo ocorrendo nos meses mais quentes. A maioria das vítimas foi do sexo feminino. Dos gêneros identificados, Loxosceles teve o maior número de registros. Conclusão: Este estudo apontou um preocupante panorama para Santa Catarina, que agora possuí a maior incidência de picadas de aranha do Brasil.

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Biografía del autor/a

Edenilson Osinski Francisco, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2021). Atualmente mestrando do  Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Betine Pinto Moehlecke Iser, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil

Professora do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde e Faculdade de Medicina, da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL - Tubarão). Tem experiência na área de Saúde Pública e Epidemiologia

Caroline Pereira Vieira, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Mestranda em Ciências da Saúde pela mesma instituição. Atualmente faz parte do Grupo de Pesquisa em Imunoparasitologia da Unisul, atuando em pesquisas da área de epidemiologia com foco em mosquitos vetores de arboviroses.

Lorival Joaquim Bernardo Júnior, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil.

Licenciado em Ciências Biológicas, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

Millena Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil.

Lincenciada em Ciências Biológicas  pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), atualmente faz doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) pela mesma universidade.

Josiane Somariva Prophiro, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL (2005), mestrado (2008) e doutorado (2013) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná - UFPR.  Professora e pesquisadora do Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) e do Programa de pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da UNISUL.

Publicado

2024-10-17

Cómo citar

Francisco, E. O. ., Pinto Moehlecke Iser, B. ., Pereira Vieira, C. ., Joaquim Bernardo Júnior, L. ., Fernandes, M., & Somariva Prophiro, J. . (2024). Caracterização epidemiológica, sazonal e temporal das notificações de picadas de aranha em Santa Catarina, 2007 a 2021. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 23(2), 363–374. https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.57257