Recorrência de gravidez na adolescência no oeste potiguar
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.56458Palabras clave:
Mães Adolescentes, Gravidez na Adolescência, Adolescência, Indicadores Básicos de SaúdeResumen
Objetivo: Analisar a proporção de partos recorrentes na adolescência na região do Oeste Potiguar, o perfil epidemiológico das adolescentes e possíveis fatores associados à recorrência dos partos. Materiais e métodos: Estudo ecológico, quantitativo e transversal. Utilizando dados de adolescentes de 10 a 19 anos que realizaram partos entre os anos de 2006 e 2019 nos municípios pertencentes à região do Oeste Potiguar obtidos no SINASC/DATASUS, sendo realizada uma análise descritiva dos dados. Além disso, com intuito de testar a heterogeneidade das variáveis entre os grupos de adolescentes primigestas e multigestas o teste de qui-quadrado de Pearson foi utilizado para avaliar associação entre as variáveis que poderiam influenciar a repetição da gravidez, considerado como tendo associação quando o p≤0,05. Resultados e discussão: foi verificado que 22% dos partos em adolescentes foram realizados em jovens com histórico de gestação anterior. As jovens que sofrem com gestações repetidas em sua maioria apresentam baixa escolaridade, vivem sem parceiro, não realizam pré-natal de forma desejável e pertencem a raças não brancas. Além disso, observou-se associação de adolescentes multigestas com parto vaginal, viver sem companheiro, até 7 anos de estudo, até 6 consultas de pré-natal, faixa etária de 15 a 19 anos e raça não branca. Constatou-se que as maiores proporções de recorrência ocorrem nos municípios com os piores indicadores sociais. As adolescentes que experimentam gestações repetidas estão em situação de maior vulnerabilidade social. Os serviços de saúde devem agir mapeando tais jovens e implementando medidas de prevenção à recorrência e suporte social.
Palavras-chave: Mães Adolescentes; Gravidez na Adolescência; Adoles
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