Prematuridade e sua relação com o estado nutricional e o tipo de nutrição durante a internação hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i4.35300Palabras clave:
Aleitamento materno. Recém-nascido prematuro. Unidades de terapia intensiva neonatal.Resumen
Introdução: fatores de risco gestacionais podem culminar na prematuridade neonatal, que constitui um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo, sendo uma das principais causas de mortes neonatais. Objetivo: analisar uma população de prematuros, internados em unidades neonatais em relação ao estado nutricional e à alimentação recebida. Metodologia: delineamento observacional retrospectivo, com 125 recém-nascidos prematuros de uma maternidade pública do Tocantins. Sexo, idade gestacional ao nascer, peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascer, durante a internação e na alta, ganho de peso diário, tempo de internação e tipo de dieta recebida foram analisados por meio dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado, Exato de Fisher e t-Student, Mc Nemar, Wilcoxon e Friedman, a 5% de significância, no Statistical Package for Social Sciences 20.0. Resultados: houve predomínio do sexo masculino na amostra. A prevalência de crianças muito prematuras foi maior na unidade de cuidados convencionais (UcinCo), enquanto a prevalência de crianças com muito baixo peso ao nascer foi maior na unidade de terapia intensiva (UTIN). O tempo de internação foi menor na UcinCo, sendo este menos da metade do tempo de internação na UTIN. O peso à alta e o ganho de peso foram maiores na UTIN. Observou-se declínio do estado nutricional nas duas unidades. A utilização de fórmulas comerciais foi maior na UcinCo, enquanto predominou a oferta de leite humano na UTIN. Conclusão: independentemente do tipo de dieta recebida e da unidade de terapia, as crianças declinaram de estado nutricional durante a internação.
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