Opções farmacológicas para ceratite por micobactérias não-tuberculosas: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i1.22752Palabras clave:
Ceratite. Micobactéria não tuberculosas.Resumen
INTRODUÇÃO: As ceratites são infecções da córnea, que acontecem pós-trauma, cirúrgico ou não, ou em indivíduos imunossuprimidos e que podem ter como agente etiológico micobactérias não-tuberculosas (MNTs). O diagnóstico das ceratites por MNTs é feito pelos aspectos clínicos em associação à identificação do patógeno. Não existe um consenso na literatura com relação ao tratamento farmacológico. OBJETIVOS: O objetivo primário é identificar as opções terapêuticas farmacológicas para ceratites por MNTs e, o secundário, descrever os aspectos clínicos dessa infecção. METODOLOGIA: Um total de 214 artigos foram encontrados através da pesquisa nas fontes CAPES, LILACS, PUBMED e Biblioteca Cochrane, utilizando-se as combinações de palavras chave: "ceratite” e “micobactérias não-tuberculosas, destes, após o uso dos critérios de exclusão, 4 artigos foram selecionados. RESULTADOS: Partindo-se das 4 publicações selecionadas foram reunidos 5 casos clínicos, todos com história de trauma corneano, cirúrgico ou não. Os 5 pacientes foram submetidos à técnica diagnóstica não-invasiva e em todos foi identificada MNT. Os tratamentos farmacológicos foram feitos com antimicrobianos das classes das quinolonas, aminoglicosídeos e macrolídeos. Em um dos casos foi usado um corticoide e em dois foi feita associação com anti-inflamatório não-esteroide. CONCLUSÃO: O tratamento farmacológico da ceratite por MNTs é de longo prazo, e, neste estudo, variou de 3 semanas a 6 meses. Os quimioterápicos usados são os aminoglicosídeos, macrolídeos e quinolonas e, em alguns casos, a combinação destes. O uso de anti-inflamatórios não-esteroidais e esteroidais não é consensual. Quanto aos aspectos clínicos, observam-se características comuns a outras ceratites infecciosas.
Palavras-chave: ceratite. micobactérias não tuberculosas.
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