O potencial do resveratrol como quimioterápico para o câncer de pele: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i2.15385Palabras clave:
Melanoma. Carcinoma Basocelular. Carcinoma de Células Escamosas. Fitoterapia.Resumen
Introdução: o câncer de pele não melanoma é o câncer mais comum no mundo, raramente gera metástases e em geral possui bom prognóstico. No entanto, o câncer de pele tipo melanoma, apesar do desenvolvimento de novos medicamentos, possui alta taxa de mortalidade. O Resveratrol (3, 5, 4´-trihidroxiestilbeno), um composto de origem vegetal, tem surgido como uma molécula antitumoral bastante promissora. Objetivo: fazer uma revisão bibliográfica sobre o potencial do Resveratrol como quimioterápico para o câncer de pele. Metodologia: foram utilizados artigos científicos disponíveis no site PubMed, Scielo e Scopus com o período de referência compreendido entre os anos 2000 e 2017. As principais palavras chaves utilizadas foram: Resveratrol e câncer de pele; Resveratrol e melanoma. Resultados: foram encontrados vários estudos mostrando o potencial quimioterápico do Resveratrol em modelos in vivo e in vitro de câncer de pele, com efeito em diversos parâmetros celulares, tais como indução de apoptose, necrose e parada no ciclo celular e moleculares, tais como a modulação da via da Akt, MEK/ERK, caspases e p53. O Resveratrol mostrou-se promissor como agente sensibilizador de melanomas radioresistentes. Trabalhos utilizando modelos animais demonstraram que o tratamento com Resveratrol foi capaz de reduzir o crescimento tumoral e aumentar a longevidade. No entanto, alguns estudos comprovaram ausência de efeito ou efeito negativo deste composto. Conclusão: embora a revisão tenha mostrado o potencial antitumoral do Resveratrol, alguns estudos mostraram o efeito inverso, indicando que um maior cuidado deve ser tomado ao utilizar este composto em seres humanos.
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