Perfil da infecção bacteriana em ambiente hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i2.15027Palabras clave:
Infecções relacionadas à assistência à saúde, Antibióticos, Resistência Bacteriana.Resumen
Infecções relacionadas à assistência à saúde ligada a patógenos multirresistentes e o uso indiscriminado de antibióticos contribuem
para a aquisição de mecanismos de resistência bacteriana, consequentemente ocasionando um impacto significativo no ambiente
hospitalar e em toda a comunidade. Objetivo: Conhecer os principais agentes causadores de infecções no ambiente hospitalar,
analisar os tratamentos utilizados e os desfechos de cura e reincidências e assim determinar o perfil das infecções bacterianas em
pacientes internados em um hospital público do município de Patos no Estado da Paraíba. Metodologia: Fez-se um estudo de coorte
observacional transversal retrospectivo a partir da pesquisa direta e aplicação de um questionário sobre os dados dos prontuários dos
pacientes internados na UTI e que fizeram uso de antibióticos durante os meses de março e abril de 2014. E dos pacientes submetidos
a cirurgias realizadas durante os meses de julho a setembro de 2015. Resultados: Analisou-se 76 prontuários dos meses de março e
abril de 2014 dos pacientes da UTI e 193 prontuários referentes a pacientes submetidos a cirurgias realizadas durante o período de
julho a setembro 2015. Segundo informações dos prontuários referentes aos pacientes da UTI, nenhum antibiograma foi realizado
no período, enquanto que nos pacientes submetidos a cirurgias foi realizado um antibiograma. O antibiótico mais utilizado foi a
cefalotina com 29,7% na UTI e 39,5% nas cirurgias. Conclusão: Houve a utilização de 12 tipos de antibióticos diferentes destacando
o uso de cefalotina na maioria dos casos. Não foi possível identificar os principais agentes causadores de infecções devido ao baixo
índice de cultura/antibiograma.
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