Toxina botulínica tipo-A e o ganho da funcionalidade em crianças com paralisia cerebral: revisão da literatura

Autores/as

  • Samuel Barbosa Camargo Universidade Federal da Bahia
  • Bianca Martins Lima Universidade Católica do Salvador

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i2.13381

Palabras clave:

Toxina Botulínica Tipo A. Paralisia Cerebral. Espasticidade Muscular.

Resumen

Introdução: a toxina botulínica tipo A, utilizada com segurança e eficácia, promove relaxamento muscular com efeito em 24-72 horas, melhora clínica entre 7-10 dias e duração de 3-6 meses. A paralisia cerebral, síndrome caracterizada por distúrbios no controle motor e postura, apresenta alterações musculoesqueléticas, deformidades ósseas e contraturas. Objetivo: a sistematização do conhecimento sobre o uso da toxina botulínica no ganho de funcionalidade em crianças com paralisia cerebral tipo espástica, através de uma revisão da literatura com publicações entre os anos 2003 e 2013. Metodologia: foram selecionados 15 artigos para discussão. A toxina botulínica tem um valor preditivo para o ganho de funcionalidade e desenvolvimento da criança. As variáveis descritas foram: ação da toxina botulínica no ganho de amplitude de movimento articular, melhora das habilidades funcionais, qualidade de marcha e independência locomotora. Conclusão: a toxina botulínica é poderosa fonte de redução da espasticidade, aumento da mobilidade articular, alongamento muscular, melhora do tônus e funcionalidade, seja na marcha ou uso dos membros, o que traz ganho no repertório de habilidades da função motora com maior independência funcional e de locomoção.

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Biografía del autor/a

Samuel Barbosa Camargo, Universidade Federal da Bahia

Fisioterapeuta, formado pela Universidade Católica do Salvador.

Mestrando do programa de Pós graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas

Publicado

2016-11-01

Cómo citar

Camargo, S. B., & Lima, B. M. (2016). Toxina botulínica tipo-A e o ganho da funcionalidade em crianças com paralisia cerebral: revisão da literatura. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 15(2), 223–230. https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i2.13381