Acidentes ofídicos nas mesorregiões do estado de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i1.11885Palabras clave:
Epidemiologia. Serpentes. Ophidian. Prevalência.Resumen
Introdução: O ofidismo representa significativo problema de saúde pública no Brasil pela frequência, morbidade e mortalidade em consequência das atividades tóxicas decorrentes da inoculação do veneno. Objetivo: Relatar a ocorrência e descrever a epidemiologia dos acidentes por serpentes, no estado de Santa Catarina, no período de 2007 a 2013. Metodologia: As informações sobre os acidentes ofídicos foram obtidas pela análise das notificações registradas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2007 a agosto de 2013. Foram coletadas informações sobre os municípios de ocorrência dos acidentes, os gêneros das serpentes envolvidas nos acidentes, mesorregiões do estado, faixa etária, gênero, localização anatômica, sazonalidade e evolução dos casos em relação à gravidade. Resultados: Foram registrados 5.318 casos de acidentes ofídicos, com 80,52% dos acidentes por serpentes do gênero Bothrops. A mesorregião do Vale do Itajaí foi que teve maior número de registros de ofidismo, a faixa etária mais acometida com leve predomínio foi entre 20 a 39 anos (33,41%) com maior frequência no sexo masculino (76%). Em relação à sazonalidade, os meses de outubro a abril apontaram para o maior número de ocorrências. A maioria dos casos evoluiu para a cura (96,9%). Conclusão: Faz-se necessário que a vigilância epidemiológica realize campanhas para reduzir os acidentes por serpentes peçonhentas, bem como melhorar o acesso aos serviços de saúde.
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