Parasitos em hortaliças comercializadas no sul do Rio Grande do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v12i1.6543Keywords:
hortaliças, enteroparasitos, helmintos, protozoáriosAbstract
Introdução: As hortaliças, especialmente as ingeridas cruas, têm importância para a saúde pública, pois são amplamente consumidas pela população, e podem conter diferentes formas evolutivas de parasitos, servindo como importante via de transmissão de enteroparasitoses. Objetivos : Analisar a presença de formas transmissíveis de enteroparasitos em hortaliças consumidas cruas na cidade de Pelotas, RS, Brasil, no período de abril a setembro de 2011. Metodologia: Foram estudadas amostras de alface (Lactuca sativa), agrião (Nasturtium officinale) e rúcula (Chicarium sp), num total de 100 unidades, provenientes do comércio (supermercados e feiras livres). As hortaliças in natura foram lavadas com água destilada e submetidas à sedimentação por quatro horas. Ao final, os sedimentos foram analisados pelas técnicas de HPJ, Faust e Dicromato de sódio e 29% das amostras evidenciaram a presença de alguma forma parasitária. Resultados: A hortaliça que apresentou maior prevalência de parasitos foi a rúcula (42%), seguida do agrião (25%) e da alface (24%). As principais espécies de importância médica e veterinária encontradas foram cistos de Entamoeba coli, Endolimax nana, Giardia lamblia, ovos de Ascaris spp., Toxocara spp. e larvas de ancilostomídeos. As feiras livres apresentaram maior frequência de amostras positivas, e o método de HPJ foi o que obteve maior acurácia diagnóstica.
Conclusão: Ressalta-se a importância das hortaliças na transmissão de enfermidades parasitárias, havendo consequentemente necessidade de medidas que propiciem uma melhoria na qualidade higiênico-sanitária destas.
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