Comparação da eficácia da lavagem das mãos versus fricção alcoólica em protocolos atuais e os hábitos de consumo entre os profissionais de saúde

Autores

  • Lizandra Ferreira de Almeida e Borges
  • Bruno Leonardo Silva
  • Paulo Pinto Gontijo Filho

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i3.4465

Palavras-chave:

Higiene das mãos, Fricção alcoólica, Infecção hospitalar.

Resumo

A higiene das mãos é um exercício primário para reduzir a transmissão por contato de agentes infecciosos. Nós avaliamos a eficácia dos utensílios usualmente utilizados pelos profissionais de saúde para a higiene das mãos. Um total de quarenta profissionais de saúde (HCWs) e de trabalhadores da administração de um hospital de ensino lavavam as mãos com água e sabão, utilizando procedimentos- padrões, mas utilizavam o álcool em gel, com e sem protocolos padronizados. Um número total de unidades formadoras de colônia nas mãos foram de 3,52 e 4,48 para os HCWs e o pessoal da administração, respectivamente (p < 0,05). A média de redução do número de organismos antes e depois de quaisquer procedimentos sempre mostrou diferenças estatisticamente significativas tanto para os procedimentos padronizados quanto para os não-padronizados, e todos eles demonstraram resultados semelhantes quando comparados uns aos outros, com apenas duas exceções. Não houve nenhuma diferença na proporção de Staphylococcus aureus e bactérias Gram-negativas entre os HCWs e o pessoal da administração quando colhido o material das mãos de ambos os grupos. Este estudo demonstrou que o uso regular de álcool em gel é tão bom como lavar as mãos com água e sabão, o que poderá aumentar o hábito da higiene das mãos, especialmente em situações em que existe uma falta de pias ou quando os HCWs estiverem sobrecarregados.

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Publicado

2008-04-04

Como Citar

Borges, L. F. de A. e, Silva, B. L., & Gontijo Filho, P. P. (2008). Comparação da eficácia da lavagem das mãos versus fricção alcoólica em protocolos atuais e os hábitos de consumo entre os profissionais de saúde. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 7(3), 249–254. https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i3.4465