Avaliação dos micronúcleos de células inflamatórias em pacientes com esporotricose e cromomicose

Autores

  • Reginaldo Gonçalves de Lima Neto
  • Jorge Luiz Silva Araújo-Filho
  • Mário Ribeiro de Melo-Junior

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i2.4450

Palavras-chave:

Micronúcleos – Esporotricose - Cromomicose- Feulgen, reação de, Esporotricose, Cromomicose.

Resumo

Atualmente, micoses subcutâneas, como a esporotricose (ST) e cromomicose (CM), possuem grande incidência na América Latina. Seus sinais clínicos ocorrem inicialmente com a formação de nódulos gomosos na ST e lesões eritematosas e verrucosas na CM, ambas evoluindo para lesões granulomatosas, geralmente combinadas com pseudocarcinomas, formadas principalmente pelo sistema fagocítico-mononuclear, plasmócitos e células gigantes tipo Langerhans. Como conseqüência dessa resposta imune, as células inflamatórias intensificam seu metabolismo e aumenta a síntese protéica, o que conduz a formação de micronúcleos. Os micronúcleos são porções da cromatina oriundas de mitoses aberrantes. Este estudo tem como objetivo quantificar o número médio de micronúcleos por célula inflamatória nas lesões cutâneas de ST e CM. Foram selecionadas biópsias de tecido epidérmico de pacientes portadores de ST (n=10) ou CM (n=10). Realizou-se citoquímica pela coloração com a reação de Feulgen e a contracoloração com Fast Green. Os resultados obtidos indicam que a freqüência dos micronúcleos é significativamente mais alta nas lesões características de ST, quando comparada à dos casos de CM (p < 0,05). Os resultados preliminares sugerem diferentes mecanismos citogenéticos de resposta das células inflamatórias, embora os perfis histopatológicos das lesões sejam semelhantes.

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Publicado

2008-10-17

Como Citar

Lima Neto, R. G. de, Araújo-Filho, J. L. S., & Melo-Junior, M. R. de. (2008). Avaliação dos micronúcleos de células inflamatórias em pacientes com esporotricose e cromomicose. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 7(2), 175–181. https://doi.org/10.9771/cmbio.v7i2.4450

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