Diagnóstico de reabsorção radicular

influência da resolução espacial de captura de imagens digitais periapicais

Autores

  • Livia Madureira
  • Clara Maria Bezerra de Almeida Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia
  • Caio de Alencar Palha da Silva Universidade Federal da Bahia
  • Jamerson Carvalho Silva Universidade Federal da Bahia
  • Matheus Nogueira da Hora Universidade Federal da Bahia
  • Marcelo Castellucci Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i2.43692

Palavras-chave:

Reabsorção da raiz. Radiografia Dentária Digital. Diagnóstico por Imagem

Resumo

Introdução: a detecção da reabsorção da raiz dentária é realizada por meio de exames de imagens, pois frequentemente não apresenta sinal e sintoma clínicos. Dentre os exames de imagem disponíveis, o exame radiográfico periapical, é indicado para diagnóstico, prognóstico e acompanhamento da reabsorção radicular. Objetivo: o estudo tem como objetivo investigar a relação de diferentes resoluções espaciais com o diagnóstico de reabsorção radicular. Metodologia: foram realizados desgastes simulando reabsorção externa no terço apical e vestibular de 15 (quinze) incisivos inferiores, radiografados em crânio seco, antes e depois do desgaste. A técnica radiográfica foi realizada utilizando o sistema VistaScan (Durr Dental, Bietigheim-Bissingen, Germany), aparelho CS 2200 (Carestream Dental LLC, Atlanta-GA, USA) usando tempo de exposição de 0,15 segundos e escaneadas sob diferentes protocolos de resolução espacial, a saber, 20 pares de linhas por milímetro (pl/mm) e 40 pl/mm. Posteriormente dois avaliadores experientes fizeram análises das referidas imagens sem conhecimento prévio da resolução de escaneamento. Resultados: 75% das radiografias realizadas com 20 pl/mm foram classificadas como excelentes pelos avaliadores, contra 33% com 40 pl/mm, estatisticamente significativa. Discussão: ao avaliar a reabsorção radicular, obteve-se uma acurácia diagnóstica igual para os dois protocolos sem distinção, estatisticamente significativa, entre localização ou profundidade. Conclusão: tendo em vista que para os examinadores imagens com 20 pl/mm foram satisfatórias, com percentual de qualidade maior quando comparado a imagens obtidas com 40 pl/mm, este estudo indica o emprego de imagens com 20 pl/mm para avaliação inicial de suspeita de reabsorções nas raízes dentárias.

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Biografia do Autor

Livia Madureira

Cirurgiã-Dentista

Clara Maria Bezerra de Almeida, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia

Acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia.

Caio de Alencar Palha da Silva, Universidade Federal da Bahia

Acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia

Jamerson Carvalho Silva, Universidade Federal da Bahia

Acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia

Matheus Nogueira da Hora, Universidade Federal da Bahia

Acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia.

Marcelo Castellucci, Universidade Federal da Bahia

Cirurgião-Dentista Especializado em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC MG, Mestre em Odontologia, Professor Ajunto de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia

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Publicado

2021-09-29

Como Citar

Madureira, L., Bezerra de Almeida, C. M., de Alencar Palha da Silva, C. ., Carvalho Silva, J., Nogueira da Hora, M. ., & Castellucci, M. . (2021). Diagnóstico de reabsorção radicular: influência da resolução espacial de captura de imagens digitais periapicais. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 20(2), 240–244. https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i2.43692