Potencial antibacteriano e perfil farmacognóstico das folhas de Hibiscus acetosella Welw Ex Hiern

Autores

  • Paula da Silva Cardoso Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Fernanda Dagostim Mandalli Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Tatiana Barichello Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Patricia de Aguiar Amaral Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.25590

Palavras-chave:

Compostos fenólicos, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Planta medicinal

Resumo

Introdução: asHisbiscus pertencentes à família Malvaceae são amplamente utilizadas na área ornamental e vem ganhando espaço na área alimentícia com suas flores comestíveis e corantes naturais. Alguns estudos demonstraram atividade antibacteriana de algumas espécies deste gênero frente a diversos microorganismos. Hibiscus acetosella, também conhecida popularmente como vinagreira, possui em literatura científica pouca informação sobre sua composição química e ação antibacteriana. Objetivo: caracterizar o perfil farmacognóstico relacionando com a ação microbiológica das folhas de H. acetosella. Metodologia: o perfil farmacognóstico foi realizado através de testes de precipitação, teste colorimétrico, quantificação de compostos fenólicos e análise cromatográfica do extrato hidroalcoólico e das frações das folhas de H. acetocella. A ação antibacteriana do extrato hidroalcoólico (60 mg) e frações (25 mg) foi analisada frente aos microorganismos Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa por meio do método de difusão em ágar. Resultados: a análise farmacognóstica apresentou resultados positivos para as classes de substâncias: taninos, flavonoides, cumarinas, heterosídeos cardiotônicos e alcaloides. O extrato hidroalcoólico possui aproximadamente 352,85 mg/L de polifenóis totais. As frações com caráter mais polar (n-butanol e acetato de etila) apresentaram efeito relevante contra os microorganismos S. aureus e P. aeruginosa. Conclusão: os resultados demonstraram que ação antibacteriana pode estar relacionada com a classe de com compostos fenólicos, uma vez que as frações que apresentaram melhor resultado possuem maior concentração destes metabólitos.

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Biografia do Autor

Paula da Silva Cardoso, Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense

Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA

 

Fernanda Dagostim Mandalli, Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense

Graduada em Farmácia. Universidade do Extremo Sul Catarinense Departamento de Farmácia

Tatiana Barichello, Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutora em Ciências farmacêuticas. Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS

Patricia de Aguiar Amaral, Unesc- Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutora. Universidade do Extremo Sul Catarinense, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA

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Publicado

2018-11-27

Como Citar

Cardoso, P. da S., Mandalli, F. D., Barichello, T., & Amaral, P. de A. (2018). Potencial antibacteriano e perfil farmacognóstico das folhas de Hibiscus acetosella Welw Ex Hiern. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 17(2), 170–174. https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.25590