Expressivos indicadores acadêmicos da Universidade Federal da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i2.15854Abstract
A qualidade da produção científica atribuída a uma Instituição Federal de Ensino Superior é o reflexo do trabalho cotidiano próprio dos Grupos de Pesquisa institucionais, devidamente cadastrados pelo CNPq, sendo consequência do árduo trabalho desenvolvido, particularmente, nos Programas de Pós-graduação. É evidente que a mencionada produção resultante da execução de protocolos experimentais e investigações baseadas na literatura científica retroalimenta o ensino de graduação e de pós-graduação, a extensão universitária, a prestação de serviços à sociedade e ao dinamismo que é próprio da pesquisa. Nessa perspectiva, é com imensa satisfação que a Revista de Ciências Médicas e Biológicas, Periódico institucional de circulação nacional vinculado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, tem contribuído desde a sua fundação em 2002 para divulgar relevantes artigos procedentes das mais diversas Instituições de Ensino e Pesquisa espalhadas no território brasileiro, em particular no Estado da Bahia, através dos seus 40 fascículos com periodicidade ininterrupta. Nesse sentido, conhecer os números que espelham o perfil acadêmico de uma universidade, particularmente de natureza pública, permite avaliá-la criteriosamente e, quando for o caso, redirecionar as políticas públicas vigentes. A recente publicação intitulada “2015 UFBA em números Ano Base 2014” expressa na apresentação assinada pelo Reitor João Carlos Salles Pires da Silva o seguinte entendimento:
A UFBA expressa qualidade acadêmica e compromisso social, e os números bem o traduzem. Certamente, como experiência única, lugar de sociabilidade, espaço singular de trocas simbólicas, os números não podem dizer tudo da instituição, nem substituem nossa circulação por seus diversos cantos e encantos. Os números, porém, expressam bem, e com eloquência, as grandes dimensões da mais importante instituição de ensino superior da Bahia.
Breve consulta à citada publicação revela um crescimento expressivo da Universidade Federal da Bahia no tocante à pesquisa e à pós-graduação, uma vez que esta Instituição mantinha até o ano base de 2014, 63 mestrados acadêmicos, 12 mestrados profissionais e 40 doutorados resultando na formação de 951 mestres e 378 doutores, e dando continuidade ao processo de formação de 2.989 mestrandos e 2.328 doutorandos. No que diz respeito à produção do conhecimento, 501 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq envolvendo 3.662 pesquisadores, 1.915 doutores, 7.475 estudantes e 212 técnicos, exerceram a execução de projetos vinculados a 2.398 linhas de pesquisa. Os resultados alcançados indicaram a publicação de 741 artigos científicos na Web of Science, 15 produtos tecnológicos protocolados para apropriação, 22 contratos de propriedade intelectual e transferência de tecnologia, 1.136 trabalhos apresentados nos seminários de pesquisa e pós-gradução e 63 eventos e seminários na Semana de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia. O êxito desta produção acadêmica decorre da bem sucedida política de recursos humanos adotada pela Universidade Federal da Bahia caracterizada pelo quadro docente permanente constituído de 75% dos seus professores em regime de dedicação exclusiva, 11% em regime de tempo integral e apenas 14%, em regime de tempo parcial. Destaca-se, também, o percentual de 69,4% de docentes detentores do título de doutor, 24,7% de mestres, 3,3% de especialistas e apenas 2,6% de graduados.
Os números são indicadores preciosos de uma realidade que queremos entender e na qual também desejamos intervir. E os números da UFBA nos mostram sim uma instituição pujante, com significativa demanda da sociedade e expressivo retorno na forma de cursos, vagas e serviços. Também deixam claro nosso forte investimento em bolsas e auxílios, que visam a realizar uma verdadeira inclusão, pois compreendemos bem como a qualidade de ensino, pesquisa e extensão em muito depende, por um lado, de significativo e constante investimento em assistência estudantil e, por outro, de permanente qualificação e capacitação de docentes e técnicos. (Reitor João Carlos Salles Pires da Silva)
Encerrando seu pronunciamento, o Professor João Carlos traz à reflexão do leitor: ...que os dados sirvam para a qualificação de nossas demandas e o desenho mais refinado de nosso futuro, sobretudo ao entrarmos agora, em 2016, nas comemorações de nossos 70 anos, vivendo a alegria e o belo desafio de sermos UFBA.
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