Prevalência de distúrbios hemorrágicos em pacientes atendidos na disciplina Clínica Integral II do Curso de Odontologia da ULBRA – Canoas, RS
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i1.9272Palavras-chave:
Agregação plaquetária. Coagulação Sanguínea. Transtornos Hemostáticos.Resumo
Introdução: Durante o atendimento odontológico, o desconhecimento por parte do cirurgião-dentista quanto à condição de seu paciente, principalmente se este possuir algum distúrbio hemorrágico, pode colocar em risco a saúde do paciente. Objetivo: O propósito deste estudo é, através de revisão de literatura, abordar os principais distúrbios hemorrágicos e sua relação com a odontologia. Metodologia: Os dados foram coletados através da análise de prontuários de pacientes atendidos na disciplina de Clínica Integral II do curso de Odontologia da ULBRA de Canoas entre 2007/2 e 2008/1, verificando a prevalência de casos de alterações hemorrágicas. Resultados: Ao analisar os resultados, verificamos que dos 416 pacientes, 35 pacientes apresentaram histórico de hemorragia diagnosticada, com uma maior prevalência no gênero feminino. Ao analisar a distribuição das ocorrências hemorrágicas quanto a faixa etária, verificamos uma maior prevalência dos 40 aos 60 anos. Quanto ao histórico familiar de hemorragia diagnosticada, 21 pacientes apresentaram relato positivo. Dos pacientes que apresentaram alteração hemorrágica, 16 apresentaram alterações sistêmicas que predispõem a alterações hemorrágicas como hipertensão, disfunção renal, disfunção hepática, anemia e/ou HIV. Conclusões: Os resultados demonstraram que para detectar pacientes de risco hemorrágico, uma anamnese detalhada é de fundamental importância, pois através dela verifica-se o histórico de hemorragia, a utilização de medicamentos que induzem a alterações hemorrágicas, bem como alterações sistêmicas que interferem na capacidade de hemostasia do paciente.
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