Aplicações da dentina autógena na regeneração óssea
revisão integrativa de literatura
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i2.44924Palavras-chave:
Dentina. Regeneração óssea. Materiais biocompatíveis. Transplante autólogo.Resumo
Introdução: A dentina e o osso alveolar apresentam muita semelhança em sua composição. Sendo assim, podemos considerar sua utilização como recurso alternativo nas intervenções que buscam a regeneração tecidual. Objetivo: o presente estudo realizou uma revisão integrativa da literatura sobre o uso da dentina como biomaterial para regeneração óssea. Materiais e Métodos: foi realizada uma busca por artigos, nas bases de dados Medline, via PubMed; Scielo, LILACS, BASE, Scopus e Science Direct, que avaliassem ou descrevessem o uso da dentina como biomaterial para regeneração óssea. Foram utilizados os seguintes descritores: “Dentin” AND “Bone Regeneration”, sem delimitação de tempo. Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos publicados em periódicos, oriundos de dados primários, sobre o uso de dentina como biomaterial. Os critérios de exclusão foram: revisões de literatura, estudos in vitro e em animais, estudos que não fosse possível o acesso na íntegra e estudos que associassem o uso da dentina com outros biomateriais sem que fosse possível relacionar os resultados apenas pelo uso da dentina. Resultados: vinte e três estudos foram selecionados para a presente revisão. As pesquisas demonstraram que há uma heterogenicidade relacionada ao tamanho da partícula de dentina obtida, que pode ser decorrente de diferentes métodos de processamento. Conclusão: a reutilização da dentina como biomaterial pode ser uma alternativa promissora ao enxerto autógeno. Sugere-se, então, que protocolos de processamento da partícula de dentina sejam melhor estabelecidos e estudos longitudinais precisam ser realizados para a garantia de procedimentos seguros, eficazes e práticos.
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